
Uma iniciativa da Casa Branca espera beneficiar 50 milhões de mulheres em todo o mundo em desenvolvimento até 2025.
“Podemos trabalhar para capacitar milhões de mulheres a fim de que tirem suas famílias da pobreza, expandam a economia de seus países, reduzam a dependência e cumpram a promessa de mais paz e prosperidade”, disse Ivanka Trump, assessora da Casa Branca, em 12 de fevereiro. Na ocasião, marcou-se o primeiro aniversário da Iniciativa Desenvolvimento e Prosperidade Globais das Mulheres da Casa Branca* (W-GDP).
Desde o seu lançamento, a W-GDP beneficiou mais de 12 milhões de mulheres — e esse número promete crescer, disse Ivanka no Departamento de Estado dos EUA.
A iniciativa aumenta a capacitação da força de trabalho e as oportunidades de empreendedorismo para mulheres em mercados emergentes por meio de parcerias público-privadas. Também aborda as restrições legais e sociais que impedem a participação das mulheres nas economias de seus países, incluindo a capacidade das mulheres de possuir propriedades e trabalhar nos mesmos empregos e setores que os homens.
Após o envolvimento de alto nível da Casa Branca e da assessora Ivanka Trump, dois países — Costa do Marfim e Marrocos — no ano passado, alteraram as leis que anteriormente impediam as mulheres de possuir propriedades e terras. Mas 75 outros países ainda têm leis que não permitem que as mulheres sejam proprietárias, gerenciem ou herdem propriedades.
Visando abordar essas questões, o secretário de Estado, Michael R. Pompeo, anunciou a criação de uma unidade do Departamento de Estado dedicada à iniciativa, sob a liderança da embaixadora-geral para Questões Globais da Mulher, Kelley E. Currie.
“A necessidade da W-GDP é clara e é urgente”, afirmou Pompeo. “Muitas barreiras têm impedido as mulheres de oportunidades em muitas partes do mundo.”