
As mudanças climáticas são um problema global que requerem uma solução global.
Mas cada país pode contribuir do seu próprio jeito. Na verdade, até o momento, 173 governos já haviam oferecido planos adequados às suas circunstâncias na esperança de, todos juntos, retardarem as mudanças climáticas.
Esses países estão se comprometendo a combater as mudanças climáticas através das chamadas “Contribuições Intencionais Nacionalmente Determinadas”. Os planos estabelecem metas para limitar as emissões de gases de efeito estufa e propõem um espectro de projetos e políticas para desacelerar as mudanças climáticas ou se adaptar a elas. (Projetos de adaptação reduzem a vulnerabilidade aos efeitos nocivos das mudanças climáticas — como cidades sendo inundadas ou rendimento das lavouras sofrendo perdas.)

Os países estão divulgando planos agora em antecipação à cúpula sobre o clima COP21 a ser realizada em 30 de novembro em Paris. Sua divulgação representa um passo importante, segundo Todd Stern, enviado especial dos EUA para as Mudanças Climáticas. “Se você dissesse há alguns anos — até um ano atrás — que nós observamos 160 metas de países, 120 deles ou mais [países] em desenvolvimento, ninguém nunca acreditaria”, disse ele em uma recente entrevista de rádio.
As metas dos países são ambiciosas e práticas. Cada plano é diferente do outro; eles não seguem uma abordagem rígida mandatória.

A maioria dos planos dos países — incluindo os dos Estados Unidos, do Brasil, da China e da Índia — define uma meta de emissão de gases de efeito estufa. Alguns prometem um projeto único ou uma política ambiental — para melhorar as práticas agrícolas, por exemplo. A China e a Índia ambos planejam aumentar florestas, que atuam como “sumidouros de carbono” absorvendo o dióxido de carbono da atmosfera. A Argentina vai promover a energia renovável e uma utilização mais eficiente da energia.
Com tantos países se comprometendo a agir para combater o clima de muitas formas, “as estrelas estão mais alinhadas para chegar a um acordo [em Paris] do que antes”, disse Stern.

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