Houve progresso desde 17 de dezembro de 2014, quando o presidente Obama disse ao mundo que os Estados Unidos começariam a normalizar suas relações com Cuba, revertendo uma política vigente desde 1961.

A política dos EUA que isolou Cuba dos Estados Unidos por 54 anos não conseguiu promover uma nação mais próspera, livre e democrática, declarou o governo Obama*. A mudança de curso de Obama visa aumentar as conexões humanas e as atividades empresariais entre as duas nações.

A secretária de Estado adjunta para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, afirmou em 22 de maio* que a última rodada de diálogos entre os dois países havia sido “altamente produtiva”. Ela afirmou que está otimista com o restabelecimento das relações diplomáticas.

Quando o presidente Obama (à direita) e o presidente cubano Raúl Castro travaram um diálogo em abril, foi a primeira reunião formal em mais de 50 anos entre chefes de Estado dos EUA e de Cuba (© AP Images)

Nós persistiremos, inspirados pela convicção de que o engajamento e o não isolamento são fundamentais para seguir em frente. Alcançamos progressos significativos nos últimos cinco meses e estamos muito mais próximos de restabelecer relações e reabrir embaixadas”, disse ela.

“Estes são os primeiros passos no longo processo de normalização que nos permitirá representar melhor os interesses dos EUA e aumentar o engajamento com o povo cubano”, acrescentou a secretária de Estado adjunta.

Em 14 de abril, o presidente Obama notificou o Congresso que ele estava rescindindo a designação de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo, e essa decisão entrou em vigor* em 29 de maio.

Para avançar o processo de normalização, o Congresso terá de alterar ou revogar duas leis. A Lei de Reforma de Sanções Comerciais e Aumento das Exportações (TSRA) de 2000 limita as viagens turísticas dos EUA para Cuba, e a Lei Helms-Burton de 1996 legislativamente atribuiu um mandato ao embargo de Cuba, que até então tinha sido um ato do Executivo.

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