Os EUA lideram a Coalizão Global para Derrotar o Estado Islâmico (EI, EIIL, Daesh), composta por 73 membros, que apoia operações conduzidas por, com e por meio de forças parceiras no Iraque e na Síria. A campanha contra o EI se acelerou dramaticamente nos últimos seis meses.
Em recentes coletivas, o secretário de Estado, Rex Tillerson, e o enviado especial presidencial para a Coalizão Global para Derrotar o EI, Brett McGurk, atribuíram o progresso nessa luta à campanha acelerada sob a liderança do presidente Trump e às decisões de campo de batalha que o presidente delegou aos comandantes in situ.
O EI se autodenominou califado em 2014, se apoderando de grandes áreas no Iraque e na Síria e atraindo combatentes estrangeiros. As forças iraquianas, com a ajuda das forças militares dos EUA, começaram a levar os militantes de volta em 2015. Em 10 de julho, as Forças de Segurança iraquianas liberaram a cidade de Mossul, no Iraque.
O EI perdeu 70 mil quilômetros quadrados de território — cerca de 78% de território que outrora ocupou no Iraque e 58% na Síria. Mas de 20 mil quilômetros quadrados, quase 30% do total, foram recapturados como parte da campanha acelerada nos últimos seis meses.

Conforme McGurk escreveu em uma carta à coalizão, sucessos militares estão em paralelo com a resposta humanitária. Mais de 2 milhões de civis iraquianos voltaram para casa em áreas liberadas do EI, taxa de retorno sem precedentes para um ambiente pós-conflito.
Os Estados Unidos forneceram mais de US$ 1,4 bilhão em assistência humanitária para a crise no Iraque desde 2014 e mais de US$ 265 milhões em assistência de estabilização nos últimos dois anos.
Para Raqqa, na Síria, peritos dos EUA finalizaram o plano americano de entregar ajuda humanitária no dia em que a cidade for liberada para as 50 mil pessoas impedidas de sair de lá. As provisões pré-posicionadas incluem alimentos, tendas, abrigos, e suprimentos e instalações médicos para toda a população.
Além disso, os Estados Unidos armazenaram alimentos suficientes no nordeste da Síria para alimentar 447 mil pessoas e medicamentos suficientes para tratar mais de 200 mil pacientes, com mais suprimentos médicos a caminho, afirmou McGurk. Já há água suficiente, bem como suprimentos de higiene e saneamento, para atender às necessidades de 180 mil pessoas por dois meses.
“Todas essas coisas estão sendo pré-posicionadas para estarem prontas para o dia após [a derrota] do EI”, declarou o enviado especial.

“Nosso próximo passo na guerra global para derrotar o EI é reconhecer o EI como um problema global. Já vemos elementos do EI nas Filipinas (…) ganhando força”, afirmou Tillerson.
Em Manila, nas Filipinas, para a Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), realizada de 2 a 8 de agosto, o secretário de Estado informou que estava delineando para os ministros “as medidas que gostaríamos que a região tomasse”, incluindo a partilha de informações visando rastrear terroristas, reforçar a segurança fronteiriça, fechar redes de financiamento de terrorismo e eliminar os refúgios.
Embora a luta esteja longe de terminar, os EUA e seus aliados estão determinados a aniquilar o EI.