Você quer saber quais empresas estão adotando medidas para combater as mudanças climáticas? Alguns dos principais agentes do sistema financeiro global, ou seja, as agências de classificação de risco, também têm o mesmo interesse.
Isso representa algo muito importante. As empresas de classificação de risco como Moody’s Investors Service e Standard & Poor’s Financial Services LLC examinam o potencial financeiro de empresas e governos. Elas avaliam que as empresas que não se preparam para as mudanças climáticas possuem mais riscos, e conferem a essas empresas classificações mais baixas.
Pessoas de todo o mundo confiam nessas classificações para decidir onde investir seu dinheiro. Portanto, quando a preparação de empresas e países em relação às mudanças climáticas afeta suas classificações de crédito, os investidores tomam nota.
Na realidade, isso aconteceu 300 vezes entre 2013 e 2014, quando a Standard & Poor’s conferiu uma classificação mais baixa, ou ameaçou fazê-lo, devido a fatores ambientais e climáticos*.
Clima de investimento ecológico
Tanto a Moody’s* como a Standard and Poor’s* também estão se envolvendo com “títulos verdes”, que representam um tipo de empréstimo que arrecada dinheiro para projetos com benefícios ambientais.
O mercado de títulos verdes está crescendo — nos primeiros 10 meses de 2016, a Standard and Poor’s avaliou o mercado em US$ 64,3 bilhões, o que já equivale a 150% do total relativo a 2015.
Quando o mercado verde cresce, o dinheiro disponível para lidar com questões relativas ao clima aumenta. Isso é um bom sinal para a meta do acordo de Paris sobre o Clima de mobilizar US$ 100 bilhões anualmente para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar as mudanças climáticas.
Outras empresas também reconhecem a importância de investir no setor verde. Por exemplo, as gigantes de tecnologia Apple Inc. e Google entraram no negócio de energia solar.
Você pode aprender mais acompanhando a Cúpula sobre o Clima Global (COP22) que começou em 7 de novembro e continua até 18 de novembro no @US_Center*, e usando as hashtags #ActOnClimate* e #AskUSCenter*.
* site em inglês