
Em seu pronunciamento de 9 de fevereiro (site em inglês) ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, na Casa Branca, o presidente Obama afirmou que as sanções internacionais contra a Rússia que foram impostas devido às suas ações na Ucrânia “precisam permanecer plenamente em vigor até que a Rússia cumpra plenamente com suas obrigações”.
Obama disse que a Alemanha e os Estados Unidos estão unidos em defesa do “princípio de integridade territorial e soberania”. No século 21, a comunidade internacional não pode “simplesmente permitir que as fronteiras da Europa sejam redesenhadas sob o cano de uma arma”, afirmou.
O presidente acrescentou que a Rússia e os separatistas ucranianos a quem a Rússia apoia têm “simplesmente violado todos os compromissos que assumiram” perante o acordo de Minsk em outubro de 2014.
A Rússia pode ser um parceiro em muitos dos desafios globais, declarou Obama, e os Estados Unidos querem que a Rússia seja “forte, próspera, vibrante [e] confiante”; porém, a Rússia também precisa entender que o mundo está unido ao impor um custo por suas decisões na Ucrânia.
O presidente disse que espera que os custos à Rússia tenham se tornado altos o suficiente para que “a opção preferida do presidente Vladimir Putin seja uma resolução diplomática” ao conflito na Ucrânia.
Concomitantemente, Obama afirmou que os Estados Unidos estão trabalhando com o Fundo Monetário Internacional e outros para fornecer apoio financeiro à Ucrânia à medida que o país segue em busca de reformas econômicas e de combate à corrupção.
“Temos realizado enormes esforços, enormes investimentos de dólares, de capital político, de diplomacia, ao tentar solucionar essa situação. Acredito que o povo ucraniano pode se sentir confiante de que nos posicionamos a seu lado”, declarou.