Ajudando o povo da Birmânia

Pessoas se reunindo em torno de tanques de oxigênio (© AP Images)
Pessoas aguardam para reabastecer tanques de oxigênio em Rangum, Birmânia, em 28 de julho. Os Estados Unidos estão fornecendo ajuda à Birmânia, onde o povo enfrenta uma crise política e um aumento dos casos de Covid-19 (© AP Images)

Os Estados Unidos estão fornecendo mais de US$ 50 milhões em assistência humanitária essencial ao povo da Birmânia, incluindo mais de 700 mil refugiados e outros deslocados internamente no país.

O auxílio apoiará as pessoas que fogem da violência e da perseguição na Birmânia após o golpe militar de 1º de fevereiro. Ele fornecerá proteção vital, abrigo, cuidados essenciais de saúde e assistência alimentar de emergência, bem como serviços de água, saneamento e higiene.

Em 10 de agosto, a embaixadora Linda Thomas-Greenfield, representante dos EUA nas Nações Unidas, anunciou a ajuda para prestar auxílio aos deslocados dentro e fora da Birmânia, bem como um adicional de US$ 5 milhões visando combater a Covid-19 na Tailândia.

“Esses recursos ajudarão a garantir que a Tailândia, ONGs e organizações internacionais possam responder à crise da Covid-19 e atender às necessidades de pessoas vulneráveis, particularmente na área da fronteira com a Tailândia”, disse Thomas-Greenfield, falando em um centro de vacinação em Bangcoc. O auxílio a ambos os países fluirá por meio de organizações não governamentais e outros parceiros internacionais e da ONU.

Tuíte:
Ned Price: Os EUA estão fornecendo US$ 50 milhões em assistência humanitária essencial ao povo da Birmânia e US$ 5 milhões em auxílio adicional a fim de  ajudar a Tailândia a lutar contra a Covid-19. Apoiamos o povo da Tailândia e continuamos seriamente preocupados com a crise humanitária na Birmânia. @StateDeptSpox

Os Estados Unidos apoiam os apelos do povo birmanês por democracia. Inclusive aplicaram sanções contra líderes militares e outros responsáveis ​​pelo golpe de 1º de fevereiro e pela violência contra o povo. As sanções impostas pelos EUA procuram impor custos ao regime militar e fornecem prestação de contas pelo golpe ocorrido e pelas violações dos direitos humanos, ao mesmo tempo que evitam danos econômicos ao povo da Birmânia.

O secretário de Estado, Antony Blinken, em uma reunião de 3 de agosto com os ministros das Relações Exteriores da Associação das Nações do Sudeste Asiático, pediu aos militares da Birmânia que restaurassem a governança democrática, libertassem os detidos injustamente e acabassem com o uso de violência.

O novo apoio ao povo birmanês soma mais de US$ 20 milhões em ajuda humanitária dos EUA já fornecida para lutar contra a Covid-19 na Birmânia por meio de capacidade de teste aprimorada e conscientização pública.

A assistência dos EUA à Tailândia também apoiará os profissionais de saúde desse país e aumentará seu suprimento de vacinas. Os Estados Unidos já entregaram 1,5 milhão de doses da vacina da Pfizer-BioNTech à Tailândia e planejam fornecer 1 milhão de doses adicionais, disse Thomas-Greenfield.