Americanos que nos deixaram em 2022

Muitos americanos que fizeram grandes contribuições para a sociedade morreram nos últimos 12 meses.

Eles incluem a atriz Angela Lansbury, o saxofonista de jazz Pharoah Sanders, o médico e filantropo Paul Farmer, o ícone do rock & roll Jerry Lee Lewis e a neurobióloga Ursula Bellugi. O ShareAmerica presta homenagem a todos eles por sua influência duradoura nas artes, na ciência, na política ou nos esportes. Aqui estão alguns exemplos notáveis:

Ilustração de Sidney Poitier segurando uma estatueta do Oscar (Depto. de Estado/D. Thompson)
(Depto. de Estado/D. Thompson)

Sidney Poitier, nascido em Miami de pais bahamenses, foi o primeiro ator negro a ganhar um Oscar em um papel principal — em 1964, por sua atuação em “Uma Voz nas Sombras”. Suas atuações em três outros filmes (“Ao Mestre com Carinho*”; “No Calor da Noite”; e “Adivinhe Quem Vem para Jantar”) lhe renderam o status de estrela em 1967 e ajudaram a romper as barreiras raciais em Hollywood. Poitier — também líder dos direitos civis — recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade dos EUA do presidente Barack Obama em 2009. Ele morreu em 6 de janeiro aos 94 anos.

Ilustração de Madeleine Albright ao lado de um globo (Depto. de Estado/D. Thompson)
(Depto. de Estado/D. Thompson)

Madeleine Albright serviu como representante permanente dos EUA nas Nações Unidas antes de ser nomeada em 1997 pelo presidente Bill Clinton como a primeira mulher secretária de Estado dos EUA. Ela era uma ferrenha defensora da democracia e dos direitos humanos. Nascida em Praga, Madeleine emigrou para a Inglaterra ainda criança e para os Estados Unidos aos 11 anos. Depois de obter um doutorado na Universidade de Colúmbia, ela iniciou uma carreira diplomática de quatro décadas, durante a qual defendeu a expansão da Otan e a democracia na Europa Oriental. Obama lhe concedeu a Medalha Presidencial da Liberdade em 2012. Ela morreu em 23 de março aos 84 anos.

Ilustração de Claes Oldenburg em pé perto de uma escultura de petecas (Depto. de Estado/D. Thompson)
(Depto. de Estado/D. Thompson)

Claes Oldenburg, artista pop americano nascido na Suécia, conhecido por suas esculturas monumentais de objetos do cotidiano, emergiu como uma figura-chave na cena artística de Nova York durante a década de 1950. Ele transformou cerejas, prendedores de roupa, colheres e outros itens mundanos em arte descomunal e extravagante, muitas vezes colaborando com sua falecida esposa, Coosje van Bruggen. “Uma regra sobre minha arte é que ela não deve ter nenhuma função”, diz ele em um vídeo* produzido pelo Museu de Arte Moderna de Nova York. “Começo por retirar a função da coisa, porque a sua verdadeira função é se tornar obra de arte.” Ele morreu em 18 de julho aos 93 anos.

Ilustração de Ronnie Spector segurando um microfone (Depto. de Estado/D. Thompson)
(Depto. de Estado/D. Thompson)

Ronnie Spector (nascida Veronica Bennett), vocalista principal do grupo pop/soul As Ronettes, formou o trio em 1957 com sua irmã, Estelle Bennett, e sua prima Nedra Talley quando eram adolescentes. O grupo baseado em Nova York gravou vários sucessos na década de 1960, incluindo “Be My Baby*” e “Baby I Love You*”. Depois que as As Ronettes se separaram em 1967, Ronnie seguiu carreira solo, lançando vários álbuns. Ronnie e suas companheiras de grupo entraram para o Hall da Fama do Rock & Roll em 2007. Ela morreu em 12 de janeiro aos 78 anos.

Ilustração de Donald Pinkel com equipamentos de laboratório (Depto. de Estado/D. Thompson)
(Depto. de Estado/D. Thompson)

Donald Pinkel, cirurgião pediátrico e pesquisador de câncer, foi o diretor-fundador do Hospital de Pesquisa Infantil St. Jude, em Memphis, Tennessee, e fez história na Medicina na década de 1960 ao desenvolver o primeiro tratamento eficaz contra a leucemia infantil. Pinkel também liderou esforços para estudar doenças falciformes e outros tipos de câncer e enfermidades. Depois de deixar o St. Jude em 1973, ele trabalhou em hospitais e escolas de Medicina em Wisconsin, Califórnia, Pensilvânia e Texas, recebendo inúmeras homenagens e se aposentando em 1994. Ele morreu em 9 de março aos 95 anos.

Ilustração de Bill Russell segurando uma bola de basquete (Depto. de Estado/D. Thompson)
(Depto. de Estado/D. Thompson)

Bill Russell, ícone do basquete e a primeira superestrela negra da Associação Nacional de Basquetebol (NBA), ganhou 11 títulos de campeonato nas 13 temporadas em que jogou com o Boston Celtics (1956–69) — um recorde que nenhum outro jogador alcançou. Ele foi o primeiro treinador negro de uma grande equipe esportiva profissional moderna nos Estados Unidos quando foi nomeado jogador e treinador do Celtics em 1966. Mais tarde, ele treinou o Seattle SuperSonics e o Sacramento Kings. Ativista dos direitos civis e autor de uma autobiografia publicada em 1979, ele foi premiado com a Medalha Presidencial da Liberdade por Obama em 2011. Ele morreu em 31 de julho aos 88 anos.

Ilustração de David McCullough, sentado e ao lado de uma máquina de escrever (Depto. de Estado/D. Thompson)
(Depto. de Estado/D. Thompson)

O autor best-seller, historiador e apresentador de TV David McCullough ganhou o Prêmio Pulitzer por duas biografias presidenciais, Truman (1992) e John Adams (2001), e ganhou dois Prêmios Nacionais do Livro por obras com foco no jovem Theodore Roosevelt. Seu talento para retratar vividamente figuras do passado dos Estados Unidos o tornou a escolha natural para apresentar a série de televisão American Experience (Experiência Americana, em tradução livre) e servir como narrador de filmes e documentários populares, incluindo a série de Ken Burns, “A Guerra Civil”. McCullough recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade do presidente George W. Bush em 2006. Ele morreu em 7 de agosto aos 89 anos.

Ilustração de Loretta Lynn segurando um violão (Depto. de Estado/D. Thompson)
(Depto. de Estado/D. Thompson)

Loretta Lynn, cantora e compositora que deu voz a mulheres da classe trabalhadora, alcançou a fama em 1962 com o sucesso de sua autoria, um hit no estilo de música country que ela seguiu com uma série de sucessos número 1 nas paradas country dos EUA. Nascida em uma cidade em que havia exploração de minérios nas montanhas Apalaches de Kentucky, ela se casou aos 15 anos e teve quatro filhos antes dos 19 anos. Algumas de suas canções foram inspiradas em seu casamento volátil, mas sua canção mais autobiográfica foi “Coal Miner’s Daughter*” (Filha de um mineiro, em tradução livre), composta em 1970. Seu título foi usado novamente para seu livro de memórias e um filme sobre ela. Eleita para o Hall da Fama da Música Country em 1988, ela foi premiada com a Medalha Presidencial da Liberdade por Obama em 2013. Ela morreu em 4 de outubro aos 90 anos.

* site em inglês