Você sabia?

  • As mulheres representam uma grande parte da força de trabalho agrícola em países em desenvolvimento — até 50% na África Subsaariana.
  • As mulheres agricultoras são menos produtivas do que os homens, porque elas têm maior dificuldade em adquirir terra, ferramentas, crédito e capacitação.
  • Se as mulheres tivessem o mesmo acesso a esses recursos que os homens têm, elas poderiam aumentar os rendimentos agrícolas em torno de 20% a 30%.
  • O aumento da produção agrícola poderia reduzir o número de pessoas que passam fome no mundo em até 150 milhões.

Ao empoderar as mulheres de regiões rurais — proporcionando acesso a crédito, os meios para transportar a safra para ser comercializada e, mais fundamentalmente, o direito básico de tomar decisões sobre o uso de suas terras e recursos — ajudamos a alimentar o mundo e desencadear avanços sociais importantes.

Homem e mulher em um campo, sorrindo e segurando tomates (Usaid/Paul Weisenfeld)
Mulheres da Tanzânia estão engajadas e empoderadas no setor agrícola do país (Usaid/Paul Weisenfeld)

Através de sua iniciativa Alimentar o Futuro e de outros programas, os Estados Unidos trabalham com vistas a melhorar a agricultura em 12 países parceiros na América Central, na África e no Sul da Ásia. Empoderar as mulheres agricultoras é uma estratégia bem-sucedida. E os resultados?

  • Na Tanzânia, melhor irrigação significa maior rendimento das lavouras, e melhor acesso a mercados equivale a maior rendimento nas plantações. Ainda como parte da agenda: o aumento do valor nutricional das lavouras e a melhoria de seu processamento e armazenamento.
Mulher sorridente caminhando por um campo de soja (Usaid Elisa/Walton)

Uma agricultora de Gana caminha em sua plantação de soja (Usaid Elisa/Walton)
  • Em Gana, especialistas ajudam as agricultoras que cultivam arroz, milho e soja a introduzir variedades de sementes mais robustas, obter mais crédito e desenvolver melhores vínculos entre as agricultoras e os mercados.
  • No Nepal, uma parceria do setor privado com o apoio da Alimentar o Futuro oferece capacitação e acesso a máquinas para 200 mil famílias de agricultoras em 25 distritos.
  • Na Guatemala, a Fundação Interamericana, agência parceira da Alimentar o Futuro, trabalha com agricultoras de subsistência e um grupo liderado por mulheres produtoras de cacau e chocolate a fim de incrementar sua renda e aumentar a segurança alimentar. Uma das donatárias da fundação empodera mulheres indígenas e oferece às agricultoras capacitação, programas e apoio para plantar, colher e vender cacau visando ajudar as comunidades a prosperar.
  • Com a ajuda dos EUA e graças à iniciativa Alimentar o Futuro, que existe desde 2011, 8,2 milhões de pessoas vivem em lares em que não há mais fome.

Quando as agricultoras prosperam, seus filhos são mais bem alimentados e têm maior probabilidade de frequentar a escola e serem bem-sucedidos. As crianças têm um futuro melhor, e também suas famílias e seus países.

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Este artigo foi publicado originalmente em 9 de outubro de 2015.

*site em inglês