Você sabe alguma coisa sobre negócios? É boa ouvinte e conselheira? Tem um talento especial para reconhecer boas ideias para novos negócios?
Se você respondeu sim a essas perguntas, deve considerar se tornar uma capitalista de risco, ou “CR”.
Você não precisa necessariamente ser a pessoa com dinheiro. CRs trabalham em instituições que se especializam em dar grandes quantidades de capital de longo prazo para pequenas empresas. Eles buscam start-ups com um histórico possivelmente limitado, mas que também tenham o potencial de crescimento substancial. Muitos CRs fornecem perícia técnica e gerencial.
Ser CR é muito como ser psiquiatra, disse Ann Lamont, sócia-gerente da Oak HC/FT*. CRs trabalham com empresários para suportar os altos e baixos característicos do ambiente empresarial e fornecem “bons e estáveis conselhos durante um longo período de tempo”.
Ann acredita que as mulheres, em particular, são boas capitalistas de risco em virtude de sua capacidade de lidar com várias prioridades e ser boas ouvintes. No entanto, até à data, as mulheres têm sido sub-representadas nesse campo.
Dicas para aspirantes a capitalista de risco
Ann Lamont começou a atuar no campo aos 24 anos, quando saiu do Vale do Silício para trabalhar em uma empresa de capital de risco em Westport, Connecticut.
“Meus amigos acharam que eu estava absolutamente louca”, lembra ela. Naquela época, poucas mulheres trabalhavam como CRs. Mas Ann alavancou seu próprio interesse em empresas relacionadas com saúde e acabou fundando seu próprio grupo de investimento em assistência médica. O grupo investe em serviços de informação de assistência médica e tecnologia de serviços financeiros.
Ter começado cedo, desenvolvido relações profissionais estreitas e adquirido uma profunda experiência a ajudaram a ter sucesso como capitalista de risco. “Você precisa descobrir como se diferenciar e como se tornar valiosa para alguém desde o início”, aconselha.
Ann garante que o esforço vai valer a pena: “É a carreira mais incrível (…) emocionante, em constante mudança que se pode imaginar”.
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