Ativistas no Oriente Médio servem de inspiração no combate à violência de gênero

Ativistas no Oriente Médio estão se posicionando contra a violência de gênero (© AP Images)

Ativistas no Oriente Médio estão trabalhando para combater a violência doméstica em suas comunidades. Leia suas histórias inspiradoras e forme o seu próprio grupo (site em inglês) para combater a violência de gênero em sua cidade:

Ghida Anani do Líbano fundou o Centro de Recursos ABAAD para Igualdade de Gênero em 2011 para apoiar o desenvolvimento no Oriente Médio e no Norte da África “através da igualdade, proteção e empoderamento de grupos marginalizados, especialmente mulheres.” Como ex-aluna do Programa de Liderança para Visitantes Internacionais do Departamento de Estado (site em inglês), Ghida Anani desempenhou um papel na elaboração da legislação contra a violência doméstica no Líbano. Em conjunto com seu trabalho de defesa, a ABAAD administra abrigos para vítimas da violência no Líbano.

Salaime Egbariya assumiu uma posição em sua comunidade de Lod, em Israel, em virtude de sua desaprovação de homens que matam mulheres e meninas árabes nos chamados “crimes de honra”. Assistente social por formação, Salaime Egbariya fundou o Mulheres Árabes no Centro, organização não governamental que desafia noções preconcebidas dos papéis que os gêneros devem desempenhar. A organização capacita mulheres para a defesa de seus direitos em caso de violência doméstica e administra programas em escolas visando aumentar a consciência sobre questões de violência doméstica.

O promotor público Nedal Awadeh trabalha para assegurar que os autores dos crimes de honra e de violência doméstica nos Territórios Palestinos paguem por seus crimes. Awadeh, que possui um diploma de Direito da Universidade Birzeit, sabe que as partes interessadas que trabalham em conjunto podem combater a violência de gênero. Ele coopera com o Centro Mehwar para a Proteção e o Empoderamento de Mulheres e Famílias Palestinas, com sede em Belém.

Enaam Asha, natural da Jordânia, aprendeu sobre violência de gênero quando foi forçada a se casar com seu primo aos 14 anos de idade. Enaam se divorciou posteriormente e se formou em Direito em Beirute. Hoje, ela luta pelos direitos de mulheres e meninas vulneráveis. Através do seu trabalho com grupos internacionais, Enaam participa de programas que educam refugiados sírios e iraquianos em questões relativas à violência de gênero.

A advogada Hadeel Abd-al-Aziz, mais uma ex-aluna do Programa de Liderança para Visitantes Internacionais do Departamento de Estado, é diretora do Centro de Justiça para Assistência Jurídica em Amã, na Jordânia. O centro proporciona assistência jurídica pro bono (gratuita) a vítimas de violência doméstica e administra um centro de assistência jurídica para a comunidade carente em Amã. Hadeel disse que o centro proporciona, a curto prazo, moradias para vítimas da violência se houver necessidade.

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