Biden está comprometido com o programa Artemis da Nasa para a Lua e além

Ilustração de foguete em plataforma de lançamento (Nasa)
O novo foguete da Nasa, o Sistema de Lançamento Espacial, enviará astronautas à Lua nas missões Artemis (Nasa)

O presidente Biden está comprometido com a missão multilateral da Nasa de retornar à Lua e enviar astronautas a Marte.

“Através do programa Artemis, os Estados Unidos estão construindo a mais ampla e diversificada coalizão internacional de exploração espacial humana da história”, disse o secretário de Estado, Antony Blinken, em novembro de 2022.

O programa Artemis tem como objetivo levar a primeira mulher e o próximo homem à Lua até 2024, e está planejando uma missão humana a Marte.

Em 12 de abril, o mundo homenageia a exploração espacial no Dia Internacional do Voo Espacial Humano. A data também marca o aniversário do primeiro voo espacial tripulado por Yuri Gagarin, da União Soviética, em 1961. O astronauta americano Neil Armstrong se tornou a primeira pessoa a caminhar na Lua em 20 de julho de 1969. O Departamento de Estado assinala a Diplomacia Espacial durante uma semana em maio.

Vista aérea de propulsor sólido de foguete sendo montado (Nasa/Isaac Watson)
Os propulsores de foguetes do Sistema de Lançamento Espacial estão totalmente montados no Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida (Nasa/Isaac Watson)

O pouso lunar do Artemis vai representar a primeira vez que humanos chegam à Lua desde a missão Apolo 17 da Nasa em 1972. O foguete Artemis I foi lançado em novembro de 2022. Embora o Artemis I não tenha sido tripulado, ele representou o primeiro de uma série de missões que permitirão a futura exploração humana da Lua e de Marte.

A Nasa anunciou uma equipe de 18 astronautas para futuras missões do Artemis. A equipe reflete a diversidade e a gama de oportunidades nos Estados Unidos. Metade da equipe é composta por mulheres e pessoas de cor.

O programa Artemis também está fortalecendo parcerias internacionais. Os Estados Unidos e sete outras nações assinaram os Acordos de Artemis em 13 de outubro de 2020. Esses acordos constituem uma série de princípios orientadores a fim de garantir que a exploração espacial futura seja pacífica, sustentável e benéfica para todos.

Os Acordos de Artemis seguem os princípios do Tratado do Espaço Sideral de 1967, que impedem as nações de reivindicarem soberania sobre o espaço sideral e buscam facilitar a exploração, a ciência e atividades comerciais para que toda a humanidade possa desfrutar desse espaço cósmico. Mais de 20 países já assinaram o acordo, que inclui Austrália, Canadá, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Itália, Japão, Luxemburgo, Reino Unido e Ucrânia.

Funcionários da Nasa afirmam que a parceria na exploração espacial promoverá relações mais positivas na Terra.

Desde que assumiu a Presidência em 2021, Biden tem elogiado as missões da Nasa, como a aterrissagem em 18 de fevereiro de 2021 do robô Perseverance em Marte, como uma demonstração do valor da colaboração internacional. O robô vai procurar sinais de vida remota em Marte usando tecnologia de nações da Europa.

“Ele está em uma missão de exploração, com elementos que nossos parceiros europeus contribuíram a fim de buscar provas da possibilidade de vida além do nosso planeta e os mistérios do universo”, disse Biden na Conferência de Segurança de Munique em 19 de fevereiro de 2021. “Isso é o que podemos fazer juntos.”

Uma versão deste artigo foi publicada em 9 de abril de 2021.