Um grupo de bibliotecários bielorrussos visitaram recentemente os Estados Unidos para conhecer o sistema bibliotecário americano. Eles descobriram como métodos diferentes de financiamento podem manter as bibliotecas funcionando e permitir que elas ofereçam uma série de recursos tecnológicos.
Os seis bibliotecários visitantes vieram de bibliotecas com diferentes fins: universitárias, voltadas para pesquisa científica, e públicas, que emprestam livros. Eles viram uma biblioteca de coleções incorporadas a seu acervo como a Biblioteca do Congresso e uma pequena biblioteca em uma cidade rural.

Maryna Pshybytka, da Biblioteca Nacional de Bielorrússia, ficou surpresa ao ver as instalações e os recursos tecnológicos da biblioteca na cidade rural de Whitesburg, na Geórgia. Ela também gostou de aprender sobre maneiras criativas de captar recursos. “Nunca vimos antes bibliotecas que possuem ‘amigos das bibliotecas’, que são ONGs que captam recursos e ajudam a manter as bibliotecas funcionando”, disse ela. “A verba destinada a bibliotecas na Bielorrússia é fornecida através do orçamento federal e de governos locais.”
Na Biblioteca do Congresso em Washington, a equipe de Bielorrússia se reuniu com Lee Ann Potter, diretora de Assistência Educacional da biblioteca, que discutiu o trabalho da biblioteca com estudantes de todos os níveis por todo o país e o Serviço Nacional de Bibliotecas para Cegos e Deficientes Físicos que faz parte da biblioteca.
Em Nevada, o grupo explorou abordagens para engajar comunidades multiculturais nas bibliotecas e visitou o “Digitorium”, que fornece aos frequentadores acesso a ferramentas de ponta na biblioteca de Carson City.
A visita patrocinada pelo Bureau de Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado dos EUA permitiu que os bibliotecários conhecessem iniciativas de bibliotecas modernas. Uma delas foi a “Createch” da Biblioteca St. Paul de Minnesota, espaço de bricolagem para adolescentes, e seu programa que fornece um laboratório ambulante de computadores a bairros carentes.