Representantes de 60 países se reúnem em Washington entre 17 e 19 de fevereiro com o objetivo comum de derrotar o extremismo violento.

A Cúpula da Casa Branca de Combate ao Extremismo Violento realiza parcerias entre governos, grupos da sociedade civil e líderes locais para discutir ideias sobre o empoderamento de comunidades a fim de confrontar esse desafio.

“Sabemos por experiência que a melhor maneira de proteger as pessoas, especialmente os jovens, para que não caiam nas garras de extremistas violentos é por intermédio do apoio de seus familiares, amigos, professores e líderes religiosos”, escreveu o presidente Obama em um artigo (site em inglês) publicado em 17 de fevereiro no jornal Los Angeles Times.

O poder militar por si só não é suficiente para derrotar os extremistas, declarou Obama, acrescentando que os “propagandistas, os recrutadores e os capacitadores” também devem ser confrontados.

“Os esforços para combater o extremismo violento só terão êxito se os cidadãos puderem resolver queixas através do processo democrático e se expressar através de sociedades civis fortes”, disse Obama. “Esses esforços devem ser acompanhados de desenvolvimento econômico, educacional e empresarial a fim de que as pessoas tenham a esperança de uma vida digna.”

Obama disse que a campanha para impedir a radicalização é uma batalha para corações e mentes.

“Com a cúpula desta semana, demonstraremos mais uma vez que — ao contrário de terroristas que somente oferecem miséria e morte — são nossas sociedades livres e nossas comunidades diversas que oferecem o verdadeiro caminho para a oportunidade, a justiça e a dignidade”.