Para os entusiastas de tecnologia, o protótipo do novo carro autodirigível da Google é uma maravilha da Engenharia. Mas para as pessoas deficientes visuais, e outras com deficiência, um carro autodirigível pode significar muito mais.

“Este carro mudaria minha vida pois me proporcionaria a independência e a flexibilidade para ir a lugares onde quero ir e preciso ir quando necessário”, disse Steve Mahan, que tem deficiência visual e testou um Toyota Prius autodirigível.

O carro usa sensores avançados e um sistema de posicionamento global para percorrer as ruas e é limitado eletronicamente para alcançar uma velocidade de 40 km/h. A Google começou a equipar o Prius e o Lexus com a tecnologia driverless (autodirigível) em 2010 e é acompanhada em termos de desenvolvimento por carros semelhantes da General Motors, Ford, Audi, Nissan e Toyota.

Muitos lugares em todos os EUA estão se preparando para um futuro com autodirigíveis. Quatro estados — Nevada, Flórida, Califórnia e Michigan — e a cidade de Washington tomaram medidas legais para permitir a utilização de carros autodirigíveis. À medida que a população envelhece, as autoridades acreditam que os carros autodirigíveis poderão ajudar os idosos, além de pessoas com deficiência visual e pessoas com deficiência nas pernas ou na parte superior do corpo.

Os avanços tecnológicos que tornam possíveis a existência de veículos autodirigíveis começam com um investimento na educação de jovens. A Casa Branca realiza uma feira anual de Ciências e apoia a educação em CTEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) através da iniciativa Educar para Inovar (site em inglês). Inovadores que trabalham para ajudar pessoas com deficiência visual ganham ferramentas semelhantes às utilizadas por outros como Shubham Banerjee, de apenas 13 anos de idade, que construiu uma impressora Braille de baixo custo.