Celebrando o poder das artes folclóricas e tradicionais dos EUA

Colagem mostrando retratos de dez pessoas (Fotos: múltiplos créditos/Colagem do programa Mestres do Patrimônio Nacional
No sentido horário, a partir do canto superior esquerdo: William Bell (© David McClister), Onnik Dinkjian (Cortesia do artista), Zakarya e Naomi Diouf (© RJ Muna), Karen Ann Hoffman (© Jim), Wayne Valliere (© Tim Frandy), Suni Paz (© Ramiro Fauve), John Morris (Michael Keller), Hugo N. Morales (Cortesia: Radio Bilingüe) e Los Matachines de la Santa Cruz de la Ladrillera (© Norma E. Cantú) (Colagem do programa Mestres do Patrimônio Nacional)

Desde violino e blues até os trabalhos com contas e a construção de canoas por parte dos ameríndios, uma comemoração em 4 de março pelo programa Mestres do Patrimônio Nacional 2020* apresentou muitas formas de artes tradicionais e folclóricas americanas.

Ann Eilers, presidente em exercício da Fundação Nacional para as Artes, elogiou a arte dos mestres por ilustrar que “há muitas versões da vida americana, cada uma extraordinária, cada uma crucial para a força e a vibração de nossa nação”.

Para o evento virtual, os dez mestres receberam equipes de filmes em seu espaço de trabalho a fim de explicar sua arte e por que eles foram chamados a fazer isso.

Tuíte:
Fundação Nacional para as Artes (NEA): Nossa visita percorrendo o país começa em Lac Du Flambe, Wisconsin, onde estivemos com o mestre da NEA 2020 Wayne Valliere (Lac du Flambe Ojibwe), que é construtor de canoas feitas com casca de vidoeiro. go.usa.gov/xsUrv #NEAHeritage20 @Neaarts #NEAHeritage

Dentre os homenageados estão:

Mino-Giizhig* (Wayne Valliere), da tribo Lac Du Flambeau Ojibwe, é um dentre vários ameríndios que ainda constroem canoas com casca de vidoeiro. Ele diz que, certa vez, havia tantas canoas nas vias fluviais de Wisconsin que elas pareciam rodovias modernas repletas de tráfego de veículos. Mino-Giizhig diz que dedicou a vida a esse ofício e está ensinando um aprendiz a continuar a tradição quando ele se for.

William Bell*, cantor de soul e compositor natural de Memphis, Tennessee, ensina aulas de música e serve de mentor a gerações de músicos de soul mais jovens quando não está em turnê pelo mundo ou gravando discos. Bell foi o primeiro artista solo a assinar um contrato com a Stax Records na década de 1960 e ajudou a popularizar o “som de Memphis” de fama mundial da música soul do sul dos EUA.

“As artes proporcionam uma oportunidade única para celebrar a vida, sentir alegria, e elas são um poderoso antídoto contra a intolerância, o ódio e a divisão”, concluiu Ann Eilers. “Isso é especialmente verdade para as artes folclóricas e tradicionais.”

A Fundação Nacional para as Artes entregou os prêmios deste ano — a maior honraria dos EUA para artes folclóricas e tradicionais — em parceria com o Conselho Nacional para as Artes Tradicionais. A Fundação Nacional para as Artes financia o programa de Bolsas do Patrimônio Nacional.

Saiba mais sobre os mestres e sua prática de arte folclórica e tradicional clicando aqui**.

* site em inglês
** vídeo do YouTube em inglês