Os governos locais dos EUA estão bem-posicionados para experimentar políticas ambientais inovadoras.

Por um lado, são menos burocráticos do que governos estaduais ou federais mais amplos. Por outro, estão próximos das empresas e pessoas que vivem e trabalham nas cidades. E finalmente, os governos locais podem rapidamente influenciar normas de energia que fazem parte de códigos prediais, operações de trânsito e métodos de eliminação de resíduos, todos os quais afetam as emissões de gases de efeito estufa.

Jardim suspenso em prédio urbano (Cortesia: D. Waterson)
Jardim suspenso da Prefeitura de Chicago (Cortesia: D. Waterson)

Por essas razões, as cidades americanas se tornaram laboratórios para políticas inovadoras para reduzir as mudanças climáticas, reverter a degradação ambiental e promover a energia alternativa. Dada a natureza do sistema federal dos EUA, as políticas inovadoras das cidades são muitas vezes adotadas em âmbito estadual ou federal, colocando as cidades no centro do movimento ambientalista.

Elevações verdes

Homem caminha por jardim suspenso (© AP Images)
Um trabalhador caminha na cobertura da Prefeitura de Chicago (© AP Images)

Em 2001, Chicago foi pioneira ao plantar um jardim de terraço no topo do prédio de 11 andares da Prefeitura (sede do governo), onde a temperatura no teto costumava subir vertiginosamente em dias quentes. Agora, com as plantas do jardim refletindo calor e proporcionando sombra, a temperatura do teto caiu dramaticamente. Consequentemente, a conta de energia anual da Prefeitura teve uma redução de US$ 10 mil.

Em 2015, Chicago possuía 418 mil metros quadrados de vegetação em arranha-céus. Jardins suspensos reutilizam a água da chuva e capturam alguns poluentes atmosféricos. Com mais de 120 edifícios sustentáveis do ponto de vista ambiental, muitos com telhados verdes, Chicago é líder nacional em edifícios verdes.

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