Não sabe muito sobre biotecnologia? Há muita desinformação por aí. Embora a biotecnologia possa melhorar a vida das pessoas, pode ser difícil obter fatos sobre esse ramo da ciência. Aqui estão cinco a considerar.

1. Os cientistas concordam: é segura

Depois de centenas de estudos e décadas de consumo de alimentos biotecnológicos (GM ou geneticamente modificados) com segurança por parte da população, cientistas de todo o mundo dizem que os alimentos GM são tão seguros como os produtos obtidos através da agricultura convencional. Aqui estão suas constatações sobre a biotecnologia:

2. Céticos de destaque estão mudando sua forma de pensar

O conhecido cientista Bill Nye inverteu a sua oposição à biotecnologia, processo que cria alimentos e organismos geneticamente modificados (OGM). Da mesma forma fizeram o cofundador do Greenpeace Patrick Moore**** e o ex-chefe do Greenpeace do Reino Unido Stephen Tindale****. Eles não são os únicos. Em um artigo do New York Times intitulado “How I Got Converted to G.M.O. Food”**** (Como eu me converti aos alimentos geneticamente modificados, em tradução livre), o ativista ambiental britânico Mark Lynas explicou que “não podia mais continuar a tomar uma posição a favor da ciência sobre o aquecimento global e uma posição contra a ciência sobre os OGM”.

3. Ela protege os trabalhadores agrícolas

Intoxicações por agrotóxicos é comum onde os trabalhadores rurais usam mochilas para pulverizar pesticidas químicos. Trabalhadores em climas quentes e úmidos às vezes evitam roupas de proteção. As culturas biotecnológicas com uma capacidade incorporada para combater insetos ou doenças podem ajudar a reduzir o uso de pesticidas.

4. Menos combustíveis fósseis são necessários

Menos uso de pesticidas também significa menos tratores para pulverizá-los. O combustível fóssil poupado significa menores emissões de carbono — cerca de 2,1 milhões de toneladas a menos, só em 2013. Isso é como ter quase menos um milhão de carros na rua.

5. Ela pode ajudar a combater o aquecimento global

Quando os agricultores aram seus campos para matar ervas daninhas, isso afeta o solo e pode liberar carbono na atmosfera. As culturas biotecnológicas permitem que os agricultores controlem as ervas daninhas sem precisar recorrer à aragem, deixando o carbono no solo. Estima-se que 25,9 milhões de toneladas de emissões de carbono — equivalentes ao valor de 11,5 milhões de carros — foram evitadas em 2013, graças à biotecnologia.

Saiba mais sobre biotecnologia e tópicos relacionados na Expo Milão, uma feira internacional que promove um diálogo global sobre o futuro do sistema alimentar. O Pavilhão dos EUA na Expo, intitulado “Alimentos Americanos 2.0: unidos para alimentar o planeta”****, apresenta os Estados Unidos como um inovador no setor de alimentos.

* site em inglês e cinco outros idiomas
** PDF em inglês
*** PDF em alemão

**** site em inglês