
As mídias sociais fazem mais do que compartilhar informações sobre os refugiados sírios; elas oferecem maneiras que você pode ajudá-los.
Aqui estão cinco maneiras que destacam como as mídias sociais apoiaram os refugiados sírios.
- Humans of New York (Seres-humanos de Nova York): Página imensamente popular do Facebook que foi curtida por quase 18 milhões de pessoas, Humans of New York* aumentou a conscientização sobre a situação difícil dos refugiados sírios ao apresentar pessoas como Refaai Hamo. Sua história fez com que o ator Ed Norton iniciasse uma campanha para apoiar Hamo e sua família*. Hamo também recebeu um convite para ser o convidado de honra durante o último discurso sobre o Estado da União do presidente Obama.

- Twitter: Quando Gissur Simonarson tuitou uma foto do refugiado sírio Abdul Halim al-Attar* vendendo canetas em uma rua de Beirute carregando sua filha de 4 anos no ombro, a foto desencadeou a hashtag #BuyPens (Compre canetas) e Simonarson criou a conta no Twitter @Buy_Pens*. Uma campanha subsequente arrecadou aproximadamente US$ 200 mil para al-Attar e sua família. Com esses recursos, al-Attar abriu três empresas no Líbano e emprega outros 16 sírios deslocados.
- Kickstarter: Em outubro passado, o presidente Obama recorreu a empresas americanas para criar soluções* que ajudem os refugiados sírios. O site de crowdfunding (financiamento coletivo) Kickstarter respondeu com sua primeira iniciativa beneficente*, lançada em parceria com as Nações Unidas. Mais de 25 mil doadores arrecadaram US$ 1,77 milhão, recursos que ajudaram a proporcionar “necessidades imediatas” a mais de 7 mil refugiados.
- One Refugee Child (Uma criança refugiada): Da Grécia, local em que os refugiados sírios continuam a chegar, Anca Ponea* postou no site “Humans of New York” sobre a situação difícil dos refugiados jovens. A americana Marie Beechy leu o que Anca postou e entrou em contato com ela. Elas se uniram por meio do Facebook para iniciar a organização One Refugee Child*, que “arrecada fundos para melhorar a vida cotidiana das crianças refugiadas”. Até hoje, elas enviaram mais de 200 carrinhos de bebê, além de outros suprimentos, à Grécia e à Turquia.
Família de refugiado sírio com um novo carrinho de bebê (Foto: cortesia)
- Tech-savvy refugees (Refugiados com habilidades em tecnologia): “Há muita tecnologia (…) o nível de organização que vejo aqui neste contexto é novo”, Alessandra Morelli, funcionária do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, disse à CNN* sobre os refugiados e migrantes que cruzam o Mediterrâneo. Os refugiados usam o Facebook para pedir ajuda se ficam encalhados no mar e até para perguntar quais tendas devem comprar para sua viagem.
Os americanos acolheram mais de 3 milhões de refugiados desde 1975, e mais de 600 mil refugiados somente na década passada. No ano fiscal de 2016, os EUA acolherão 85 mil refugiados de todo o mundo, incluindo 10 mil da Síria.
Desde o início da crise, os EUA já contribuíram com mais de US$ 5,1 bilhões em assistência humanitária a pessoas afetadas pelo conflito na Síria.
*site em inglês