Uma coalizão global de mais de 60 parceiros, incluindo cinco nações árabes, continua a neutralizar o Daesh (acrônimo do Estado Islâmico em árabe) através de ataques aéreos, apoio logístico coordenado e comunicação por meio de mensagens para expor as atrocidades do Daesh, enfatizar sua hipocrisia e perfurar sua fachada de invencibilidade.
O presidente Obama salientou que a coalizão global vai derrotar o Daesh.
“Esta campanha no Iraque vai levar tempo”, disse Obama em dezembro. “Mas não se enganem, nossa coalizão não vai somente desintegrar essa organização terrorista bárbara, vamos destruí-la.”
Falando na Alemanha em 8 de fevereiro, o secretário de Estado, John Kerry, destacou sucessos da coalizão contra o Daesh.
“Nós desbaratamos sua estrutura de comando, minamos sua propaganda, desmobilizamos metade de sua liderança sênior, restringimos seu financiamento, danificamos suas redes de abastecimento, dispersamos seu pessoal e os obrigamos a pensar duas vezes antes de eles se deslocarem em um comboio aberto”, afirmou Kerry.
Até recentemente, terroristas do Daesh controlaram cerca de 300 aldeias na Síria ao longo da fronteira com a Turquia e ocuparam uma grande parte da cidade de Kobani.
“Mas graças à cooperação diplomática entre os parceiros de coligação, os ataques aéreos direcionados e suporte in loco das forças curdas iraquianas, juntos, conseguimos afastar o Daesh”, disse Kerry.
Mais de 2.300 ataques aéreos da coalizão desde setembro ajudaram a retomar 700 quilômetros quadrados que estavam sob controle do Daesh. Também destruíram 200 instalações de petróleo e gás, interrompendo uma importante fonte de receita para o grupo terrorista.
Parceiros de coalizão, em especial os da região, lançaram uma campanha para combater mensagens do Daesh. As principais figuras religiosas do Egito e da Arábia Saudita consideram o Daesh uma ameaça ao Islã, e parceiros de coalizão estão estabelecendo uma presença na mídia social para refutar a propaganda usada pelo Daesh para angariar fundos e recrutar combatentes.