Coalizão global reafirma estratégia para desintegrar e derrotar o Estado Islâmico

Um marinheiro dos EUA em aeronave pilota um avião envolvido em operações de coalizão contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria (Departamento de Defesa)

Integrantes da coalizão global anti-EI reafirmaram forte disposição internacional de desintegrar e finalmente derrotar o grupo terrorista durante uma reunião recente em Paris.

“Eu saí desta reunião confiante de que os derrotaremos através de nossa união, determinação e empenho para criar um futuro de oportunidades e paz para o povo do Iraque, da Síria e de fato toda a região”, declarou o subsecretário de Estado, Antony Blinken*.

A Reunião Ministerial do Pequeno Grupo para Combater o EI, grupo de representantes de 25 países mais as Nações Unidas e a União Europeia, reuniu-se em 2 de junho para coordenar a estratégia anti-EI.

Mais de 60 países e organizações internacionais fazem parte da coalizão global para derrotar o grupo terrorista.

O grupo emitiu uma declaração ministerial** reafirmando uma estratégia multifacetada e de longo prazo contra o EI e o apoio unânime para um plano de governo iraquiano para a liberação da província de Anbar.

O primeiro-ministro iraquiano Haider Al Abadi, à esquerda, ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, ao centro, e subsecretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, dirigem-se a jornalistas em Paris (© AP Images)

“Neste momento no Iraque temos a estratégia certa: uma combinação de ataques aéreos da coalizão; capacitação, fornecimento de equipamento, prestação de assistência; e parceiros locais eficazes”, afirmou Blinken.

O subsecretário disse que, fundamentalmente, a luta contra o EI deve ser vencida pelo povo iraquiano.

“Portanto, devemos fazer todo o possível o quanto antes para ajudar o Iraque a trazer forças de segurança nacionais totalmente capazes e inclusivas que operarão profissionalmente e sob a liderança de uma hierarquia unificada”, afirmou Blinken.

A declaração ministerial destacou a necessidade de derrotar o EI fora do âmbito da campanha militar, através do bloqueio do acesso a financiamento, pondo fim ao fluxo de combatentes terroristas estrangeiros e fazendo frente a crises humanitárias associadas.

“Também estamos fazendo tudo que podemos para ajudar as vítimas de violência da região, que incluem milhões de refugiados e pessoas deslocadas tanto da Síria como do Iraque”, afirmou Blinken.

Os Estados Unidos forneceram cerca de US$ 3,7 bilhões em ajuda humanitária para aqueles afetados pela guerra na Síria e mais de US$ 407 milhões para ajudar iraquianos deslocados. O país ainda é o único maior doador de assistência humanitária às pessoas na zona de conflito.

* site em inglês
** site em inglês, espanhol e quatro outros idiomas