Em um mundo onde quase metade dos agricultores é composta de mulheres, uma população feminina empoderada significa mais agricultura global próspera.
Desde 2010, a iniciativa Alimentar o Futuro* reuniu o setor privado e organizações do governo americano a fim de enfrentar a fome e a pobreza mundiais. Hoje, mais 8,2 milhões de mulheres estão vivendo em lares não mais afetados pelo problema da fome desde que os EUA lançaram o programa Alimentar o Futuro.
Eis um panorama de três países ao redor do mundo que vivenciaram maior segurança alimentar, oportunidades de empreendedorismo e educação nutricional para mulheres nos últimos nove anos.
Guatemala

A segurança e a proteção dos guatemaltecas é uma prioridade para o governo dos EUA, que inclui ajudar o país a estimular sua economia através da agricultura. A iniciativa Alimentar o Futuro trabalha estreitamente com cafeicultores rurais guatemaltecas a fim de modernizar fazendas de café e combater a doença da ferrugem. Um novo projeto, Cadeia de Valor de Café da Guatemala, vai capacitar e auxiliar aproximadamente 20 mil pequenos agricultores com ferramentas tecnológicas que ajudarão a aumentar o rendimento das colheitas e melhorar a gestão do solo e da água. Dessa maneira, mulheres agricultoras — que estão muitas vezes envolvidas no processo de produção de café pós-colheita — podem construir vidas prósperas em seu próprio país.
Bangladesh

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional já ajudou cerca de 80 mil agricultores bengalis — a maioria dos quais, mulheres — a criar peixes além de cultivar alimentos, como verduras e legumes. Em geral, a produção pesqueira aumentou 25%, um número que promete continuar a crescer conforme os agricultores vão aprendendo a cuidar de viveiros de peixes. O resultado? Uma comunidade mais segura economicamente, à medida que as mulheres são capazes de sustentar suas famílias.
Nepal

A segurança alimentar também inclui nutrição adequada e acesso a um suprimento confiável de água. No Nepal, onde mais de um terço das crianças com menos de cinco anos estão desnutridas, a Usaid trabalhou no nível comunitário visando educar as mulheres sobre melhores práticas de saúde com crianças pequenas, inclusive incentivando a amamentação. Nas comunidades assistidas pela Usaid, a taxa de crianças que amamentam exclusivamente com menos de seis meses aumentou para 71% de 45% ao longo de cinco anos.