Pessoas sentadas em um abrigo improvisado (© Eloge Mbaihondoum/Programa Mundial de Alimentação)
Pessoas se reúnem em um ponto de entrada de refugiados a cinco quilômetros da fronteira do Chade com o Sudão. O PMA prestou assistência a pessoas da região que foram deslocadas pelo conflito no Sudão (© Eloge Mbaihondoum/Programa Mundial de Alimentação)Since the start of clashes in Sudan, more than 75,000 people have crossed into Chad according to the Government of Chad and UNHCR, while 16,000 Chadians have returned from Sudan (IOM). Adding to the Sudanese refugees which were already sheltering in Eastern Chad after fleeing from previous conflicts, the new arrivals have brought the toal number of Sudanese refugees to half a million. WFP’s emergency food and nutrition assistance have so far reached over 52,000 people with food mobilised immediately from N’Djamena the east near the Sudan – Chad border. On top of the refugee influx, the country is already experiencing a fourth consecutive year of severe food and nutrition insecurity with nearly 1.9 million people needing food assistance during the June-August period when families food reserves typically dwindle. WFP urgently needs US$181.9 million to support the new arrivals and all existing refugees in Chad along with host communities and other vulnerable food insecure people in Chad. Best,

Mesmo antes do início do conflito no Sudão em abril de 2023, um terço de sua população passava fome. Espera-se que os efeitos da guerra deixem mais de 19 milhões de pessoas quase 40% da população do país sem alimento suficiente.

Em resposta às crescentes necessidades humanitárias, o Programa Mundial de Alimentação (PMA) das Nações Unidas, a maior organização humanitária do mundo que luta contra a fome e a insegurança alimentar, ativou seu mais alto nível de emergência no Sudão.

O PMA forneceu recentemente assistência alimentar emergencial a mais de 1 milhão de pessoas* no Sudão após a eclosão do conflito entre o Exército do país e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido. Apesar de interromper brevemente as operações no Sudão após a morte de três funcionários em meados de abril, o PMA tem aumentado as distribuições de alimentos, beneficiando pessoas com assistência vital em 14 dos 18 estados desde que retomou a distribuição de alimentos no início de maio.

“O PMA está fazendo todo o possível para fornecer assistência vital a milhões de pessoas no Sudão e a milhares que fugiram para países vizinhos, mas não podemos fazer isso sozinhos”, disse Eddie Rowe, diretor do PMA no Sudão. 

O PMA é inteiramente financiado por contribuições voluntárias de governos, instituições, corporações e indivíduos doadores. No ano passado, o PMA ajudou mais de 160 milhões de pessoas em mais de 120 países. Os Estados Unidos contribuíram com mais de US$ 7,2 bilhões para o PMA durante o mesmo período — mais da metade do orçamento do PMA.

Quatro mulheres usam cestos para remover impurezas contidas entre grãos de feijão (© Odelyn Joseph/AP)
Funcionárias usam cestos para remover impurezas contidas entre grãos de feijão. Elas estão em um depósito que o PMA usa para distribuir alimentos aos moradores de Gonaives, no Haiti (© Odelyn Joseph/AP)

Aqui estão alguns exemplos do que o PMA está fazendo em todo o mundo.

Zimbábue

Os Estados Unidos contribuíram recentemente com US$ 8,7 milhões para ajudar o PMA a apoiar mais de 65 mil zimbabuenses* que vivem em comunidades que sofrem de insegurança alimentar. Os fundos se destinam a ajudar os moradores durante os próximos seis meses.

O dinheiro fornecerá assistência alimentar às pessoas nas atividades de Assistência Alimentar para Recursos do PMA em troca de trabalho e apoiará a infraestrutura agrícola de pequena escala, economias das aldeias e grupos de empréstimos.

Os participantes recebem porções mensais de alimentos como farinha de milho, leguminosas e óleo de cozinha durante o período de trabalho. Os participantes também receberão treinamento em seguros e inclusão financeira, bem como em processamento de alimentos e conexão com mercados próximos.

“Somos gratos ao governo dos EUA por seu apoio contínuo em permitir que comunidades vulneráveis no Zimbábue resistam ao impacto negativo das mudanças climáticas e choques econômicos recorrentes”, disse Christine Mendes, diretora adjunta do PMA no país.

Ucrânia

Pessoa entregando sacola para mulher sentada em um carro (© Mykhaylo Palinchak/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
Uma equipe de resgate distribui ajuda humanitária a uma mulher em Kherson, na Ucrânia (© Mykhaylo Palinchak/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

A guerra não provocada do governo russo contra a Ucrânia derrubou a produção de alimentos e as linhas de abastecimento, impedindo o acesso a alimentos nutritivos a muitas pessoas, e deixando 11 milhões de ucranianos sem o suficiente para comer. A guerra também reduziu drasticamente o abastecimento de alimentos, elevando o preço dos alimentos em todo o mundo. Antes da guerra, a Ucrânia, um dos maiores celeiros do mundo, produzia comida suficiente para alimentar 400 milhões de pessoas por ano. 

O PMA está usando uma combinação de alimentos e assistência em dinheiro com o intuito de ajudar pessoas vulneráveis. Isso inclui se juntar a parceiros locais visando distribuir rações de alimentos perto da linha de frente e fornecer a beneficiários transferências em dinheiro para bancos acessíveis e mercados de alimentos.

Além disso, o programa tem apoiado os esforços para reabrir portos no Mar Negro e está trabalhando dia e noite com o objetivo de levar grãos de trigo da Ucrânia a países necessitados via Mar Negro.

“O PMA desempenha um papel crucial nos esforços da comunidade internacional visando responder ao agravamento da crise de segurança alimentar global, e os Estados Unidos, como seu maior contribuinte, estão profundamente empenhados em seu sucesso contínuo”, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

* site em inglês