É necessário ter um plano — a poluição por gases de efeito estufa não pode ser ignorada. É por isso que tantos países têm enviado planos para reduzir o dióxido de carbono e outras emissões nocivas no período que antecede a COP 21, cúpula sobre mudanças climáticas a ser realizada em Paris em dezembro.
Chamados de Contribuições Intencionais Nacionalmente Determinadas (INDCs, na sigla em inglês), esses planos são compromissos públicos para tomar medidas visando um futuro mais saudável para todos nós. As INDCs abordam as causas das mudanças climáticas, especificamente a emissão de dióxido de carbono e outros poluentes de centrais elétricas, veículos automotores, fábricas e outras fontes produzidas pelo homem.

Quase 150 países, representando 85% das emissões globais, estabeleceram metas. Esses compromissos representam a tomada de ação por um amplo espectro de países desenvolvidos e em desenvolvimento de todos os continentes habitados. Os EUA estabeleceram uma meta de cortar as emissões em até 26% a 28% abaixo dos níveis de 2005 até 2030. O Brasil se compromete a cortar suas emissões em 37% até 2025 em comparação aos níveis de 2005. Seu plano é introduzir mais fontes de energia renovável e limitar o desmatamento. A Índia tem como meta atingir 40% de combustível à base de geração de energia não fóssil até 2030.
A Etiópia tem planos de reduzir suas emissões em até 64% abaixo das emissões habituais projetadas até 2030. A meta da China é atingir o pico de emissão de dióxido de carbono até 2030 e se esforçar da melhor maneira possível para atingir o pico o mais cedo possível.
Saiba como o seu país está planejando nos ajudar a respirar mais facilmente. As INDCs dos países estão incluídas na página de registro de envio das INDCs* da redação on-line* da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas.
* site em inglês