
Os Estados Unidos estão aprimorando o acesso a vacinas na África e em outras regiões do mundo, impulsionando a luta contra a Covid-19 e outras doenças, incluindo ebola e malária.
As vacinas salvam milhões de vidas a cada ano e ajudam pessoas de todas as idades a viver mais e com mais saúde, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). As imunizações evitam de 2 a 3 milhões de mortes por doenças como difteria, tétano, coqueluche, gripe e sarampo.
Enquanto a OMS destaca o valor de vacinas seguras e eficazes durante a Semana Mundial de Imunização, comemorada de 24 a 30 de abril, aqui estão várias maneiras das quais os Estados Unidos e seus parceiros estão avançando nas imunizações em todo o mundo.
Deter o ebola na África
Em dezembro, a República Democrática do Congo (RDC) imunizou mais de 1.800 pessoas contra o vírus mortal do ebola usando a vacina Ervebo da produtora farmacêutica americana Merck & Company. A campanha deteve um surto de ebola* em dois meses, enquanto um surto do mesmo vírus na RDC durou dois anos em 2018.

“Vigilância mais forte da doença, envolvimento da comunidade, vacinação direcionada e resposta rápida estão contribuindo para uma contenção mais eficaz do ebola na região”, disse a diretora regional da OMS para a África, a médica Matshidiso Moeti, em 16 de dezembro.
Fornecimento de vacinas contra a Covid-19 em todo o mundo
O governo dos EUA faz parceria com o Covax para distribuir de forma equitativa vacinas contra a Covid-19 em todo o mundo.
Por meio do Covax e de outras parcerias, os Estados Unidos já enviaram mais de 525 milhões de doses seguras e eficazes de vacinas contra a Covid-19 a mais de 110 países como parte da promessa do presidente Biden de doar 1,2 bilhão de doses ao mundo.

Em dezembro, a produtora farmacêutica americana Moderna, em parceria com a Gavi, a Aliança Global para Vacinas e Imunização, anunciou planos para fornecer 150 milhões de doses adicionais de suas vacinas de RNA mensageiro contra a Covid-19 ao Covax pelo menor preço global.
Enquanto isso, a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) está recebendo vacinas onde são mais necessárias. A iniciativa dos EUA para o Acesso Global a Vacinas, liderada pela Usaid, aborda os desafios de armazenamento a frio, logística de vacinas e confiança nelas a fim de transformar vacinas contidas em frascos em injeções em todo o mundo, com ênfase específica na ampliação do apoio à vacinação na África Subsaariana.
Redução de infecções por malária
Em 2 de dezembro de 2021, a Gavi, organização parceira dos EUA, aprovou um investimento inicial de US$ 155,7 milhões com o objetivo de adquirir doses de RTS/S — a primeira vacina contra a malária amplamente disponível — para a África Subsaariana entre 2022 e 2025. A malária mata mais de 400 mil pessoas a cada ano, incluindo 260 mil crianças africanas com menos de cinco anos.
“Leading by example, working with communities and deploying people who can dispel myths and miscommunication about vaccines” is key for increasing vaccine uptake. @ProfessorSow outlines why this approach is effective: https://t.co/JV65im8HpM
— Gavi, the Vaccine Alliance (@gavi) April 13, 2022
Tuíte:
Gavi, a Aliança de Vacinas
“Liderar pelo exemplo, trabalhar com comunidades e mobilizar pessoas que possam dissipar mitos e falhas de comunicação sobre vacinas” é fundamental para aumentar a aceitação de vacinas. O professor Sow descreve por que essa abordagem é eficaz: @gavi @ProfessorSow
O compromisso de longa data dos Estados Unidos com a saúde global ajudou a empresa farmacêutica britânica GlaxoSmithKline a desenvolver o RTS/S em parceria com organizações sem fins lucrativos sediadas nos EUA, incluindo um grupo de saúde pública chamado Path e a Fundação Bill e Melinda Gates.
“Esta decisão do Conselho da Gavi de financiar um novo programa de vacinação contra a malária para países da África Subsaariana pode salvar dezenas de milhares de vidas anualmente na África”, disse o CEO da Gavi, o médico Seth Berkley, através de um comunicado em 2 de dezembro.
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