
Estudantes de todo o mundo competem para estudar em universidades americanas, que estão entre as melhores do mundo.
Como as instituições de ensino superior dos EUA atingiram esse nível de excelência? Um fator determinante é o compromisso de longa data dos EUA com a liberdade acadêmica.
Em 1940, época em que a ação ofensiva nazista ameaçava a liberdade em grande parte do mundo, a Associação Americana de Professores Universitários (AAUP, na sigla em inglês) declarou*: “A liberdade de pesquisa é fundamental para a promoção da verdade.”
“O bem comum depende da busca livre da verdade e da sua livre exposição”, afirmou a AAUP.
Mentes livres que buscam a verdade têm sido responsáveis por grandes avanços científicos. Os americanos ganharam quase metade de todos os prêmios Nobel em Física, Medicina e Química, e cerca de três quartos de todos os prêmios Nobel em Economia. Aproximadamente um terço desses vencedores americanos são imigrantes afiliados a universidades americanas.
A capacidade de estudar, aprender, colaborar e publicar livremente permite que grandes mentes impulsionem a inovação que beneficia a todos nós.
Um desafio à liberdade acadêmica?
A liberdade acadêmica é um alicerce do empreendimento acadêmico e de pesquisa dos EUA. É um valor compartilhado por setores acadêmicos em todo o mundo e precisa ser protegida. As nações que não priorizam esse valor compartilhado estão tentando prejudicar a liberdade acadêmica através de ameaça, roubo e intimidação — tudo para beneficiar seus próprios setores militar e de inteligência.
As universidades não são livres quando os governos:
• Obrigam seus cidadãos que estudam no exterior a roubar tecnologias sensíveis ou materiais biológicos que podem ser usados para fins militares.
• Orientam os pesquisadores a ocultar seus laços com órgãos governamentais.
• Doam dinheiro em troca da capacidade de restringir pesquisas sobre assuntos “politicamente sensíveis”.
Em razão disso, o que os americanos estão fazendo para proteger a liberdade acadêmica? Nos últimos meses:
- Um professor da Universidade de Harvard* foi acusado criminalmente de ocultar pagamentos efetuados por um governo estrangeiro.
- Uma estudante internacional que tentava solicitar um visto de estudante foi indiciada por mentir sobre seus laços militares estrangeiros e intenção de espionar os Estados Unidos.
- Um estudante pesquisador foi preso por tentar roubar frascos de pesquisa biológica e contrabandeá-los para fora dos EUA.
- Uma estudante da Universidade Estadual de Portland solicitou à sua escola que fechasse o Instituto Confúcio depois de saber que os professores “censuravam tópicos que o governo chinês não gosta” a fim de evitar perturbar a Hanban (organização afiliada ao Ministério da Educação da China).
Muito antes, em 1989, alguns estudantes chineses que frequentavam universidades americanas condenaram o massacre da Praça da Paz Celestial. O Partido Comunista Chinês ameaçou punir esses estudantes se eles voltassem para a China. Mas o Congresso aprovou a Lei de Proteção ao Estudante Chinês visando protegê-los de retaliação, permitindo que buscassem asilo nos EUA.
Essas ações são algumas das maneiras das quais os Estados Unidos defendem a liberdade acadêmica.
Os EUA sempre acolherão pesquisadores e estudantes de outros países nos campi americanos, e o governo e as instituições privadas dos EUA participam de muitos programas de intercâmbio. Todos se beneficiam de um diálogo livre de ideias e insights. É disso que se trata a liberdade acadêmica e é algo que todos deveriam defender.
* site em inglês