Este artigo faz parte de Jovens Empreendedores Recriam o Mundo, série do ShareAmerica escrita em inglês simplificado com o objetivo de ajudar você a desenvolver seu vocabulário de negócios.

O texto abaixo é uma tradução do original em inglês sobre ideias inovadoras de jovens empreendedores. Para ler o artigo original em inglês, clique aqui.

O que você faz quando a ideia original não funciona?

Sean Leow, natural da Califórnia, iniciou seus negócios com muita farra. Em 2007, ele organizou uma grande festa em Xangai para lançar Neocha, site de networking para artistas e músicos chineses alternativos.

Adam Schokora, à extrema esquerda, e Sean Leow, à extrema direita, com da integrantes/artistas da NeochaEDGE (Cortesia: NeochaEDGE)

Mas as rendas geradas pela publicidade estavam lentas. Leow teve de cortar pessoal e outras despesas, enquanto procurava um modelo de negócio melhor.

Em vez disso, ele conheceu Adam Schokora, outro americano, que se especializou em marketing on-line. Schokora sugeriu transformar a empresa em um consórcio de artistas disponíveis para contratação.

Anúncio criado por um artista da Neocha para a Volvo (Cortesia: NeochaEDGE)

Em 2009, Leow e Schokora abriram a NeochaEDGE, empresa que conecta artistas e músicos da rede Neocha — mais de 30 mil na época — com clientes corporativos que buscam uma vantagem criativa no marketing local. Os artistas recebem uma parcela do que os clientes corporativos pagam à NeochEDGE.

“Nós percebemos o enorme valor que os artistas chineses podem trazer para as empresas multinacionais”, disse Leow.

O novo modelo funcionou. Hoje, os principais clientes da NeochaEDGE incluem Coca-Cola, Gap Inc., Nike e Volvo.

Muitos investidores lutam para encontrar um mercado

Atividade de leitura em uma escola de uma aldeia da Índia sem eletricidade (© AP Images)

Como estudante de Administração de Empresas, Matthew Scott projetou e desenvolveu uma lâmpada solar para uso em edifícios comerciais e aeronaves. Mas, em seguida, ele leu um livro que lhe deu uma ideia diferente — tornar os 1,2 bilhão de pessoas sem eletricidade seus clientes.

Scott pediu a seu velho amigo da Universidade de Stanford Amit Chugh para ajudá-lo a redesenhar a lâmpada para a Índia, país de origem de Chugh. Milhões de indianos pobres dependem de lanternas de querosene perigosas e poluentes para iluminação.

Scott e Chugh formaram a Cosmos Ignite Innovations, uma “joint venture”, ou empresa comercial empreendida por duas ou mais partes. Scott garantiu apoio financeiro de um fundo de capital de risco, e Chugh implementou operações de design e fabricação em Gurgaon, na Índia.

Amit Chugh com MightyLight (Cortesia: Cosmos Ignite Innovations)

A empresa “era uma ponte entre um centro e mercado de alta tecnologia de milhões de pobres que ansiavam por uma vida melhor”, disse Chugh.

Em 2006, a Cosmos Ignite começou a vender sua lâmpada multifuncional MightyLight por US$ 50 por meio de grupos não governamentais, agências internacionais e o governo indiano, e, posteriormente, através de distribuidores comerciais.

Quando pescadores e tecelões começaram a usar MightyLights para estender suas horas de trabalho, os parceiros sabiam que estavam no caminho certo. Nos últimos anos, a empresa combinou o produto com o microcrédito, pequenos empréstimos a juros baixos para torná-lo mais acessível. Ela também se expandiu para os seguintes países: Paquistão, Afeganistão, Guatemala, Ruanda e Filipinas. Até agora, Cosmos Ignite já vendeu 150 mil lâmpadas.