A crise na Venezuela atinge um novo nível de urgência, uma vez que está cada vez mais difícil encontrar água potável.
Condições econômicas e políticas em deterioração sob o antigo regime têm provocado quedas de energia que regularmente paralisam as estações de tratamento de água do país. Atualmente, água corrente está disponível apenas intermitentemente.

Segundo uma pesquisa nacional, a Encuesta Nacional de Hospitales, dados recentes pintam uma imagem sombria da infraestrutura de saúde da Venezuela. Os hospitais estão relatando um aumento no número de mortes decorrentes de um surto de amebíase, um tipo de disenteria transmitida por alimentos ou água contaminados.
Os recorrentes apagões do país estão levando muitas pessoas a usar água fluvial imunda. Em alguns casos, as pessoas se veem obrigadas a encher baldes de água advinda de canos esgoto, o que contribui para a propagação de doenças evitáveis.
Segundo a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), cerca de 70% dos hospitais venezuelanos relatam a ocorrência de quedas de energia recorrentes e falta de água potável.
Uma versão deste artigo foi publicada anteriormente em 20 de março.