Carlos Aquino, operário da construção civil na Venezuela, foi forçado a suportar o pior pesadelo de qualquer pai quando seu filho de 17 meses morreu de fome.
“Essas cenas de miséria são agora a norma na Venezuela de Nicolás Maduro, onde milhões de crianças sofrem de desnutrição e fome em decorrência de um experimento socialista que causou o colapso da economia”, disse o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, durante um discurso proferido no Conselho de Segurança das Nações Unidas em 26 de janeiro.
Pompeo exortou os países a apoiarem o presidente interino Juan Guaidó e os esforços do povo venezuelano para restaurar a democracia.
A Assembleia Nacional da Venezuela declarou Guaidó presidente interino em janeiro, de acordo com a Constituição do país.
Aqueles que tentaram defender os venezuelanos comuns sofreram nas mãos de Maduro e seus comparsas. Em 2018, Fernando Albán, membro da Câmara Municipal de Caracas, foi às Nações Unidas para falar sobre os fracassos do regime de Maduro, disse Pompeo. Quando Albán retornou à Venezuela, a polícia secreta de Maduro o prendeu no aeroporto e ele morreu sob sua custódia três dias depois.

“As prisões de Maduro estão repletas de presos políticos injustamente atrás das grades, e os cemitérios detêm dissidentes e manifestantes que foram mortos por esse regime”, disse o secretário.
Um futuro de prosperidade, esperança e segurança para os venezuelanos “não desapareceu por conta própria”, disse Pompeo. “As políticas fracassadas do regime de Maduro, a opressão e a corrupção roubaram esse futuro.”
Pompeo disse que muitas outras nações reconheceram o governo legítimo do presidente interino Guaidó, mas notaram que algumas delas, incluindo China, Rússia, Síria e Irã, não o fizeram. “Não é uma surpresa que aqueles que governam sem democracia em seus próprios países estão tentando apoiar Maduro enquanto ele está em apuros”, disse ele.
O secretário destacou que Maduro havia convidado forças de segurança e inteligência cubanas para a Venezuela. “Cuba piorou diretamente as coisas, e os Estados Unidos e nossos parceiros são os verdadeiros amigos do povo venezuelano”, disse ele.
“Agora é hora de apoiar o povo venezuelano, reconhecer o novo governo democrático liderado pelo presidente interino Guaidó e acabar com esse pesadelo. Não há desculpas”, disse Pompeo.
Em uma mensagem de vídeo de 25 de janeiro, o secretário disse: “Quero que vocês, ‘los venezolanos’, saibam que o povo americano está torcendo por vocês.”
Uma versão deste artigo foi publicada anteriormente em 28 de janeiro.