Pessoas despejando baldes de água sobre a cabeça (© AP Images)
O governador de Massachusetts, Charlie Baker, (à direita, a partir do centro,) e a vice-governadora, Karyn Polito, (terceira, a partir da esquerda) participam do Desafio do Balde de Gelo com a pessoa que inspirou o desafio, Pete Frates, sentado, ao centro, na Assembleia Legislativa de Boston (© AP Images)

Você se lembra do “Desafio do Balde de Gelo”? Foi uma estratégia beneficente a fim de arrecadar fundos para pesquisas relacionadas à esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença temida que causa paralisia e afeta o cérebro e a medula espinhal.

Milhões de pessoas nos Estados Unidos, incluindo celebridades, atletas, Bill Gates e o ex-presidente George W. Bush filmaram a si mesmos enquanto despejavam baldes de água gelada sobre a cabeça e lançavam um desafio a amigos para reproduzir o gesto e fazer doações à Associação ELA.

Em questão de semanas, o grupo sem fins lucrativos arrecadou US$ 115 milhões e inspirou desafios do balde de gelo em outros países também.

Dinheiro não significa cura, mas certamente financia pesquisas que, com o tempo, podem ajudar a encontrar essa cura. A primeira medida possível já aconteceu. A Associação ELA anunciou que o dinheiro arrecadado pelo desafio levou à descoberta de um gene chamado NEK1, parcialmente responsável pela doença.

TUÍTE: O “Desafio do Balde de Gelo” fez avançar o combate contra a ELA. Agora, vamos terminar o que começamos. #ALSIceBucketChallenge #EveryDropAddsUphttp://youtu.be/M92vyWYtDas

Os pesquisadores, representando 11 países, encontraram um gene em pacientes com ELA cujos pais também sofriam da doença. O gene fornece um outro alvo em potencial para que os cientistas encontrem maneiras de tratar a ELA, que leva à paralisia total e morte, geralmente dentro de um período de cinco anos.

A ELA, ou esclerose lateral amiotrófica, é às vezes chamada de doença de Lou Gehrig, e recebeu esse nome em razão de uma estrela do beisebol da equipe do New York Yankees que morreu da doença em 1941.