Depois de um ano horrível assolado por uma doença devastadora, a Libéria pode estar perto de se ver livre do ebola.

“Houve uma queda de 95% no número de casos desde o pico”, disse o presidente Obama (site em inglês) em 27 de fevereiro, quando a sua homóloga liberiano visitou a Casa Branca. Apenas um caso da doença foi relatado na Libéria durante a última semana para a qual existem dados disponíveis, uma desaceleração significativa de um surto que já contou com quase 24 mil casos (site em inglês) desde março de 2014. Paralelamente, 98 casos ocorreram em outros lugares na África Ocidental.

Tropas dos EUA ajudaram na distribuição de suprimentos essenciais para combater o ebola na África Ocidental (© AP Images)

A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, agradeceu os Estados Unidos por sua ajuda e parceria no enfrentamento da doença, o mais grave e generalizado surto de ebola até o momento.

Militares americanos destacados para a região fizeram “uma contribuição muito permanente” na ampliação da capacidade da Libéria para enfrentar uma crise de saúde, disse a presidente. “Eles trabalharam com os nossos militares, e, como resultado disso, hoje nossos militares podem ser mobilizados e podem construir essas estruturas [como] os centros de tratamento de saúde.”

Ellen Sirleaf também elogiou o modo em que os liberianos confrontaram sua crise nacional (áudio em inglês). “Eles assumiram a responsabilidade, assumiram a liderança, apropriaram-se dela.”

A presidente da Libéria e Obama concordaram que o surto não terminará até que todos os casos na região sejam mantidos sob controle e a transmissão controlada. Mesmo assim, à medida em que escolas e empresas são reabertas na Libéria, Obama observou que “o fluxo e o ritmo de vida normal” foram retomados.

Obama expressou “confiança de que vamos ser capazes de acabar com esta doença completamente”.