Suas malas estão prontas, passagens e passaporte na mão. Você aprimorou seu inglês. É hora de se juntar a 1 milhão de estudantes que estudam nos Estados Unidos (site em inglês) a cada ano. Você está pronto? Para ajudá-lo a responder “sim” com confiança, pedimos a um especialista que aconselhasse sobre como agir depois de chegar em um campus americano.
Dexter Padayachee, coordenador internacional da vida estudantil na Faculdade Amherst, em Massachusetts, conhece a experiência dos estudantes internacionais nos Estados Unidos, em grande parte porque recentemente já foi um deles. Padayachee, que vem da África do Sul, oferece essas percepções:
Fale sobre o seu país: “Identifique as principais características de sua cultura que você gostaria que estudantes e cidadãos conhecessem como uma mensagem de apresentação”, disse Padayachee. Ele disse que também aconselha os estudantes internacionais a aprender sobre a cultura pop dos EUA.

Conheça as áreas de estudo principais da sua escola: enquanto uma grande parte dos estudantes internacionais optam por áreas de estudo principais vinculadas a carreiras específicas — tais como Engenharia, Finanças ou Ciência da Computação — alguns seguem Artes Liberais. Procure ex-alunos em seu país ou alunos nos EUA para que o ajudem a compreender as opções. “Faça muitas perguntas sobre o modelo de educação a funcionários de admissão”, disse Padayachee. “Leia as informações disponíveis sobre os cursos e os requisitos.”
Compartilhe pensamentos e ideias: certifique-se de que você está confortável falando em inglês, porque muitos cursos exigem a participação dos alunos. “Tenha em mente que professores em instituições americanas querem se envolver com as suas ideias e opiniões”, disse Padayachee.
Enriqueça sua experiência: participe em grupos liderados por estudantes para aprender mais sobre si mesmo e outros. Lembre-se que, enquanto alguns temas são tabu em algumas culturas, a discussão é mais aberta em universidades americanas. “Em um monte de outras culturas, o discurso em torno da sexualidade e gênero não é tão público como nos EUA, por exemplo”, disse Padayachee.
Fazer networking: muitos estudantes estrangeiros não entendem a importância do trabalho em rede. “Em muitos países, falar muito sobre si mesmo e [suas] realizações não é um gesto educado, mas na cultura americana é necessário, especialmente em relação a fazer networking relacionado à carreira”, disse Padayachee.