
A reverência pelos direitos humanos inalienáveis define os Estados Unidos, diz o secretário de Estado, Michael R. Pompeo.
O documento fundador da nação, a Declaração de Independência, proclama que todo ser humano nasce com direitos inalienáveis, como vida, liberdade e busca da felicidade.
Mas em todo o mundo, direitos políticos e civis têm sofrido um declínio em âmbito global pelo 14º ano consecutivo, informou o secretário, e quatro bilhões de pessoas vivem sob regimes autocráticos ou quase autoritários.
“Está claro que os direitos inalienáveis são fundamentais para definir quem somos como americanos”, disse Pompeo em 16 de julho. “Mas é aqui que entro como secretário de Estado. Eles têm de sustentar nossa política externa.”
Pompeo apresentou um relatório* da Comissão de Direitos Inalienáveis, criada por ele em 2019. A comissão é composta por 11 acadêmicos, filósofos e ativistas que aconselham o secretário sobre direitos humanos com base nos princípios fundamentais do país.
“Os Estados Unidos são fundamentalmente bons e têm muito a oferecer ao mundo, porque nossos fundadores reconheceram a existência de direitos inalienáveis concedidos por Deus e criaram um sistema durável para protegê-los”, afirmou o secretário.
O pronunciamento de Pompeo se baseou em seu discurso de 2019 no Instituto Claremont* sobre a necessidade de elaborar a política externa americana de acordo com os princípios dos fundadores da nação.
A reverência que os fundadores tinham pelos direitos inalienáveis, disse ele, permitiu que o país reconhecesse suas primeiras falhas no tratamento dispensado a escravos e ameríndios.
“De fato, nosso próprio compromisso com os direitos inalienáveis em nosso país provou ser uma luz de esperança para homens e mulheres no exterior que buscam suas próprias liberdades”, disse o secretário.
* site em inglês