Mais de 125 milhões de mulheres e meninas estão vivendo com as consequências da mutilação genital feminina/excisão, conhecida como MGF/E. Em sua maioria, elas tinham 15 anos de idade ou menos quando isso aconteceu.
“Não podemos permitir que os números assombrosos deixem de nos sensibilizar — eles devem nos obrigar a agir”, afirmou Anthony Lake, diretor-executivo da Unicef.
A MGF/E se concentra em 29 países, majoritariamente na África e no Oriente Médio, mas também é praticada em comunidades da diáspora em outras partes do mundo. De acordo com a Unicef, outras 30 milhões de meninas podem ser submetidas à MGF/E durante os próximos 10 anos.
“Não há desculpas. (…) Eu não considero que essa seja uma tradição a que devemos nos ater.” — Presidente Obama
A MGF/E não possui fundamento em nenhuma religião e não oferece nenhum benefício à saúde. Pelo contrário, está enraizada em crenças culturais profundamente arraigadas sobre a saúde, a higiene, a sexualidade e o lugar de mulheres e meninas na sociedade. Não importa o quão arraigadas essas crenças possam estar, as consequências da MGF/E são devastadoras. A dor e o trauma do procedimento inicial podem levar a uma vida de sofrimento físico, sexual e psicológico.
Os Estados Unidos apoiam abordagens comunitárias que envolvam todos os membros da sociedade como a melhor maneira de mudar as atitudes em relação à MGF/E. Quando homens, líderes comunitários, líderes religiosos e até mesmo os responsáveis por realizar essa prática compreendem o mal que perdura por um longo período causado pela MGF/E, eles podem se tornar ativistas eficazes para a erradicação dessa prática.
O dia 6 de fevereiro é o Dia Internacional de Tolerância Zero para a Mutilação Genital Feminina. Levante a voz contra a MGF/E e poste uma foto sua fazendo o sinal zero no Twitter, Instagram, Tumblr ou Facebook usando as hashtags #TogetherForZero e #endFGM (#JuntosPeloZero e #FimÀMGF, em tradução livre).