O índice de infecção do ebola na África Ocidental está bem abaixo em comparação à rápida disseminação verificada durante os primeiros meses da epidemia.
Mas essa tendência de queda não representa progresso suficiente para os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). “A luta contra o ebola está longe do fim”, afirmou Tom Frieden, diretor dos CDC, ao assinalar o primeiro aniversário da resposta dos centros ao surto na região oeste da África.
Reduzir o índice de infecção a zero continua a ser o objetivo. Em 8 de abril, o presidente Obama renovou seu compromisso de superar o ebola, quando recebeu uma atualização de conselheiros sobre os esforços em curso* contra a doença na Guiné e em Serra Leoa.
A iniciativa Ebola já contribuiu para uma queda acentuada nos casos de ebola em Serra Leoa. O ano de 2015 começou com cerca de 250 casos registrados semanalmente, mas relatos da Organização Mundial da Saúde (OMS) registram apenas 25 novos casos até o final de março.
A luta continua na Guiné, onde a contagem de casos semanais* tem flutuado nos últimos meses. A OMS reporta pouco menos de 60 casos detectados durante a última semana de março, um declínio de mais de um terço em comparação ao início do mês, mas ainda um total longe de zero.
A Libéria alcançou o maior progresso no controle da doença, sem relatos de um único caso de ebola desde o início de março. O bom atendimento aos enfermos e a educação rigorosa sobre as formas de prevenção da doença têm ajudado a trazer de volta uma aparência de vida normal.
Este surto de ebola matou quase 10.500 pessoas entre os mais de 25 mil casos confirmados, prováveis ou suspeitos.
Equipes dos CDC que combatem a doença já atuaram em quase 2 mil destacamentos na África Ocidental desde que a agência se juntou ao esforço. Elas, juntamente com outros parceiros internacionais, trabalharam com os governos da Guiné, da Libéria e de Serra Leoa para:
- Estabelecer centros de operações de emergência.
- Identificar os contatos de pacientes em regiões remotas.
- Capacitar mais de 23 mil profissionais de saúde da África Ocidental para melhorar o controle da infecção.
- Comunicar às pessoas métodos de proteção adequada contra a doença.
As equipes dos CCPD que trabalham no combate ao ebola demonstram o seu compromisso neste vídeo*: “A meta é zero”:
Durante uma visita à Casa Branca em fevereiro, a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, agradeceu às forças militares dos EUA por apoiar uma rápida expansão de recursos e instalações necessárias ao combate da epidemia.
*site em inglês