O secretário de Estado dos EUA, Michael R. Pompeo, falou em novembro sobre o desejo natural de liberdade e “nossa responsabilidade de ajudar as pessoas em todo o mundo que buscam essa liberdade humana”.
Na Venezuela, no Irã e em outros países, cidadãos de regimes corruptos ou opressivos exigem que os governos reconheçam seus direitos inalienáveis e suas liberdades fundamentais. As fotografias deste artigo ilustram a invencibilidade do espírito humano, à medida que se esforça para ser livre.
Venezuela
Em novembro, enfermeiros, professores e estudantes foram às ruas da Venezuela a fim de lutar por seus direitos democráticos e rejeitar o regime ilegítimo de Maduro. Em outubro, o secretário Pompeo expressou o desejo dos Estados Unidos de trabalhar com aliados e parceiros “visando restaurar os direitos humanos e a democracia na Venezuela, um objetivo crucial que reflete o compromisso dos EUA com os direitos humanos e a liberdade”.

Estudantes universitários entoam um canto de protesto durante uma manifestação em Caracas, Venezuela, em 21 de novembro, pedindo aos militares que abandonem Nicolás Maduro e se juntem à luta que empreendem para pôr fim à crise do país.
Iraque
Iraquianos estão protestando contra a corrupção do governo e a falta de serviços básicos. Após uma repressão que o governo impôs aos manifestantes em novembro, Pompeo enfatizou que manifestações públicas pacíficas representam um elemento fundamental de todas as democracias. E também instou a liderança do Iraque a adotar medidas imediatas como aprovar reformas e combater a corrupção a fim de resolver as queixas legítimas dos manifestantes.

Em 15 de novembro, em Bagdá, pessoas se apressam para levar um manifestante ferido ao hospital durante os confrontos entre forças de segurança iraquianas e manifestantes que realizavam protestos contra o governo.

Mulher reage a gás lacrimogêneo disparado por forças de segurança iraquianas durante protesto no centro de Bagdá em 15 de novembro.
Irã
No Irã, a decisão que o governo tomou de aumentar drasticamente os preços da gasolina provocou protestos em todo o país, com relatos de centenas de mortes de civis durante a repressão. O regime iraniano também impôs um bloqueio quase total e sem precedentes da internet, na tentativa de ocultar sua brutalidade do mundo. A Casa Branca condenou “a força letal e as severas restrições de comunicação usadas contra os manifestantes”.
“Teerã tem perseguido, de maneira fanática, armas nucleares e programas de mísseis, e apoiado o terrorismo, transformando uma nação orgulhosa em outra história exemplar sobre o que acontece quando uma classe dominante abandona seu povo e embarca em uma cruzada em busca de poder e riquezas pessoais”, informou a Casa Branca*.

Carros bloqueiam uma rua durante protesto realizado em 16 de novembro contra o aumento dos preços da gasolina, na cidade de Isfahan, localizada na região central do Irã.

Manifestantes se reúnem em torno de uma motocicleta em chamas durante manifestação em Isfahan, em 16 de novembro.
* site em inglês