Em Roma, Pompeo saúda os defensores da liberdade religiosa

Michael Pompeo em um púlpito fazendo um discurso (Depto. de Estado/Ron Przysucha)
Em 30 de setembro, em Roma, o secretário de Estado, Michael R. Pompeo, exorta líderes religiosos a combater a perseguição religiosa em todo o mundo (Depto. de Estado/Ron Przysucha)

O padre Bernhard Lichtenberg suportou a prisão em Berlim durante a Segunda Guerra Mundial, em vez de parar de apoiar publicamente os judeus e outras vítimas da brutalidade nazista.

Condenado a um campo de concentração, Lichtenberg morreu durante sua transferência da prisão para Dachau, em vez de desistir de sua luta pela liberdade religiosa.

Em discurso proferido em 30 de setembro durante um simpósio organizado pela Embaixada dos Estados Unidos na Santa Sé, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Michael R. Pompeo, incentivou líderes religiosos a honrar a luta do padre Lichtenberg, continuando a combater a perseguição religiosa onde quer que ela ocorra.

“Hoje, enquanto pensamos sobre aquele homem, exorto todos os líderes religiosos a exibirem um testemunho moral similar e corajoso em prol da liberdade religiosa, da dignidade humana e da paz”, disse Pompeo*.

Tuíte:
Secretário Pompeo: Grande encontro com o cardeal Parolin e o arcebispo Gallagher. Somos gratos pelos esforços humanitários da Santa Sé em todo o mundo e temos orgulho de fazer parceria visando promover a liberdade religiosa e outros direitos humanos. @SecPompeo

Durante o evento, “Promoção e Defesa da Liberdade Religiosa Internacional através da Diplomacia”, Pompeo disse que os EUA e a Santa Sé compartilham um interesse semelhante em defender os direitos humanos e a liberdade religiosa, e em apoiar a paz entre as nações.

Na década de 1960, bispos católicos da Alemanha Ocidental e da Polônia lideraram a reconciliação pós-guerra entre esses dois países. E líderes cristãos do século 19 desempenharam um papel de liderança na luta para abolir a escravidão nos Estados Unidos.

Pompeo pediu aos líderes religiosos que protejam a liberdade religiosa em todo o mundo hoje, assim como os líderes religiosos do passado lutaram contra injustiças históricas.

A liberdade religiosa continua restrita em países como Cuba e Irã, disse Pompeo. O Partido Comunista Chinês persegue os muçulmanos uigures e outras minorias religiosas, incluindo budistas tibetanos, cristãos e devotos da prática de meditação Falun Gong.

“Devemos apoiar aqueles que exigem liberdades em nossa época, como o padre Lichtenberg fez”, disse Pompeo.

Reunião de Michael Pompeo e Giuseppe Conte usando máscaras em frente a bandeiras (Depto. de Estado/Ron Przysucha)
O secretário de Estado dos EUA, Michael R. Pompeo, reúne-se com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, em Roma no dia 30 de setembro (Depto. de Estado/Ron Przysucha)

Pompeo se reuniu na Cidade do Vaticano com o cardeal Pietro Parolin (secretário de Estado da Santa Sé), com o arcebispo Paul Gallagher (secretário para as Relações com os Estados), a fim de discutir a importância de defender a liberdade religiosa e outros direitos humanos em todo o mundo. Pompeo expressou preocupação especial com a perseguição de minorias religiosas na China.

Durante a viagem a Roma de 30 de setembro a 2 de outubro, Pompeo também se reuniu com líderes da Itália, importante aliada da Otan. As conversações com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, e o ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, enfocaram a parceria de segurança das nações e os esforços contínuos para combater a pandemia da Covid-19.

Até o momento, o governo dos EUA contribuiu com mais de US$ 60 milhões para combater o coronavírus na Itália, enquanto o setor privado dos EUA contribuiu com aproximadamente US$ 65 milhões, um sinal tangível dos laços entre os dois países.

“O povo italiano deve saber que sempre estaremos com vocês quando esses desafios surgirem” disse Pompeo* durante um evento para a imprensa em 30 de setembro.