Em visita ao Vaticano, Pompeo defende a liberdade religiosa

Dois homens sentados à mesa, apertando as mãos (© Andreas Solaro/Pool via AP Images)
Secretário de Estado dos EUA, Michael R. Pompeo (à direita), com o arcebispo Paul Gallagher no simpósio do Vaticano (© Andreas Solaro/Pool via AP Images)

Diante da perseguição religiosa no mundo inteiro, países ao redor do mundo estão se unindo para proteger a liberdade religiosa e a dignidade humana. “Esta crescente solidariedade nos dá esperança de força” em grandes dimensões, disse Michael R. Pompeo, secretário de Estado dos EUA, no simpósio Caminhos para Alcançar a Dignidade Humana, realizado no Vaticano em 2 de outubro.

Tuíte:
Departamento de Estado: Pergunta do secretário Pompeo sobre a Aliança Internacional para Liberdade Religiosa: O que seria mais poderoso do que nossas vozes juntas, clamando por Liberdade de cultuar a Deus? @StateDept @SecPompeo #ReligiousFreedom

Pompeo destacou alguns exemplos de violações da liberdade religiosa ao redor do mundo, incluindo a repressão contra os uigures por parte da China em Xinjiang e os maus-tratos impostos aos refugiados rohingyas por parte da Birmânia (atual Mianmar). E também uma infinidade de violações de direitos humanos de ocorrência global e casos de extrema perseguição religiosa.

O secretário de Estado também discutiu as causas subjacentes que contribuem para essa opressão religiosa.

“Precisamos reconhecer as raízes da repressão religiosa”, disse ele. “Regimes autoritários e autocratas nunca aceitarão um poder superior ao deles.”

Foto: Pompeo e outras pessoas sentadas em uma plataforma sob uma cruz; citações de Pompeo sobre liberdade religiosa no lado esquerdo da imagem (Depto. de Estado/Foto © Andreas Solano/Pool/via AP Images)
(Depto. de Estado/Foto © Andreas Solano/Pool/via AP Images)

Citando a urgência de ataques à dignidade humana e à liberdade religiosa, Pompeo observou que atualmente:

  • 80% da população do mundo vive em lugares onde a liberdade religiosa é ameaçada ou privada.
  • Existem 71 milhões de refugiados deslocados em todo o mundo.
  • 25 milhões de pessoas são flagradas em situações de tráfico de pessoas.

O governo dos EUA continua dedicado a ajudar os países que enfrentam essas crises. Juntamente com a facilitação de trocas de reféns, canalizando milhões de dólares em ajuda estrangeira para os países necessitados e defendendo a liberdade religiosa, os EUA continuam a retaliar abusos autoritários.

“Proteger a dignidade humana tem sido essencial para nossa política externa”, afirmou Pompeo. “E no governo Trump, você tem os mais fortes defensores da liberdade religiosa na história de nosso país.”