
Quando Ed Garcia, diretor de gestão da empresa de pneus e borracha Firestone na Libéria, foi informado que a esposa de um funcionário contraiu o vírus ebola, ele decidiu agir.
“Não havia nenhum estabelecimento que pudesse atendê-la”, disse ele ao jornal Wall Street Journal. “Então rapidamente percebemos que nós mesmos tínhamos que lidar com a situação.”
Agindo rápido e usando informação pesquisada na internet, a Firestone arregaçou as mangas e partiu para a ação. Profissionais de saúde trabalhando como voluntários criaram um centro de tratamento (site em inglês) para isolar as vítimas. Eles doaram trajes à prova de substâncias perigosas, normalmente reservados para vazamentos químicos, para se proteger ao cuidar dos doentes. Eles explicaram os procedimentos para realizar um enterro seguro das vítimas do ebola e mobilizaram professores locais para distribuir informações à comunidade. Embora o primeiro paciente tenha morrido, ninguém mais — incluindo sua família, as pessoas que cuidavam dela e a transportavam — contraiu o vírus. [Saiba mais sobre o centro de tratamento da Firestone lendo este artigo em português.]

Firestone não é somente a única empresa privada que enfrenta o ebola. Integrantes do Grupo de Mobilização do Setor Privado contra o Ebola (site em inglês e francês) prometeram entrar com recursos para responder à crise.
“Muitas delas [as empresas] têm milhares de funcionários capacitados”, afirmou a consultora Riva Levinson ao jornal on-line All Africa (site em inglês e francês). “Adicionar estes recursos à mobilização mundial contra o ebola pode ajudar a reduzir a propagação do vírus se distanciando da projeção mais pessimista.”
Fique informado (PDF em inglês) sobre o ebola e aja (site em inglês).