
Empresas farmacêuticas americanas estão trabalhando em vacinas para combater o novo coronavírus e impedir a sua propagação.
Entre as empresas farmacêuticas dos EUA envolvidas nesse esforço estão: Inovio, de Plymouth Meeting, Pensilvânia; Johnson & Johnson, de New Brunswick, Nova Jersey; Moderna, de Cambridge, Massachusetts; e Novavax, de Gaithersburg, Maryland.

O novo vírus, oficialmente denominado nCoV-2019, mas mais comumente chamado de coronavírus, teve origem na cidade chinesa de Wuhan, mas se espalhou pelo mundo. O vírus faz parte da família dos coronavírus que incluem a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
A Johnson & Johnson “tem um compromisso de longa data para combater epidemias estabelecidas e emergentes e está apoiando os esforços globais onde podemos causar o maior impacto”, disse o médico Paul Stoffels, diretor científico da Johnson & Johnson, através de um comunicado. “Estamos colaborando com reguladores, organizações de saúde, instituições e comunidades em todo o mundo a fim de ajudar a garantir que nossas plataformas de pesquisa, a ciência existente e a experiência em surtos possam ser maximizadas com o objetivo de conter essa ameaça à saúde pública.”
Em 30 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto uma emergência de saúde pública de interesse internacional. A OMS está enviando especialistas internacionais para visitar a China com o intuito de trabalhar com seus colegas chineses no aumento da compreensão do surto visando orientar os esforços de resposta global.

O presidente Trump anunciou em 29 de janeiro* a criação da Força-Tarefa do Presidente para Combater o Coronavírus a fim de liderar os esforços dos EUA para mitigar o vírus. A força-tarefa é composta por especialistas do governo e do setor privado.
“Os avanços na saúde pública global exigem o esforço coletivo de parcerias público-privadas — nenhuma organização pode agir sozinha”, disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna, por meio de comunicado.
* site em inglês