Empresas e pessoas com deficiência ingressam na alta tecnologia

O presidente Obama assina ato do Executivo que aumenta o número de empregos federais para pessoas com deficiência em evento que marca o 20o aniversário da Lei dos Americanos com Deficiência (© AP Images)

Vinte e cinco anos atrás, a recém-promulgada Lei dos Americanos com Deficiência (ADA – site em inglês) exigia que empresas fizessem acomodações especiais em seu espaço físico para permitir que uma pessoa deficiente desempenhasse qualquer tarefa para a qual tivesse aptidão. A lei permitiu que milhões de americanos com deficiência realizassem seu potencial no mercado de trabalho e deu às empresas acesso a um leque de trabalhadores subutilizados.

Algumas acomodações exigidas são intangíveis, como por exemplo o limite de peso que um funcionário com uma lesão na espinha ou nas costas pode erguer, ou um horário ajustado para um funcionário com uma deficiência neurológica.

Outras acomodações requerem equipamentos ou providências especiais — como uma mesa mais alta para um trabalhador cadeirante, ou, para um funcionário surdo, acesso a um intérprete da língua de sinais.

Avanços na tecnologia suscitaram acomodações nunca antes sonhadas quando a ADA foi aprovada há 250 anos. Ferramentas que permitem que os cegos e os surdos naveguem na internet hoje em dia são cruciais no ambiente de trabalho dos EUA.

Saiba mais sobre a ADA lendo este artigo.

(Thinkstock)

A ADA pediu que empresas de telefonia e internet tomassem medidas para permitir que pessoas com deficiência auditiva e de fala pudessem se comunicar por telefone. Embora o dispositivo de telecomunicações para deficientes auditivos (TTY) desde o final da década de 1960 tenha transformado voz em texto através de linhas telefônicas padrão, os anos pós-ADA vivenciaram uma explosão de inovações e novas ferramentas que tornaram a comunicação via telecom mais rápida e confiável para deficientes auditivos e de fala.

Conversas telefônicas legendadas em tempo real oferecem uma maneira muito mais rápida para as pessoas surdas “ouvirem” telefonemas e participarem plenamente em uma economia global moderna e de alta velocidade.

Dispositivo de retransmissão de vídeo que permite que um usuário com deficiência auditiva se comunique através de um intérprete da língua de sinais (Sorenson Communications)

 Entre as tecnologias de maior sucesso para o deficiente auditivo é o serviço de retransmissão de vídeo. Ele conecta o usuário com deficiência auditiva com outro usuário com o mesmo problema e um intérprete de língua de sinais, e possibilita uma comunicação muito mais rápida do que os antigos sistemas baseados em texto. A velocidade extra permite a interação em ritmo acelerado necessária para realizar uma reunião de diretoria ou entrevista de emprego.

Conforme a tecnologia de apoio continua a se desenvolver, ela ajuda a cumprir a promessa da Lei dos Americanos com Deficiência — capacitando pessoas com deficiência para que possam contribuir plenamente para o mundo que as rodeia, nos negócios e na vida.