
O governo Trump está proporcionando às empresas espaciais privadas um impulso em seus esforços para capitalizar com base no potencial da fronteira final.
Em 24 de maio, o presidente Trump assinou uma diretiva de política espacial* visando simplificar as regulamentações sobre o uso comercial do espaço.
Trump assinou a diretiva poucos dias depois de a SpaceX lançar outro foguete levando satélites em órbita, a partir da Califórnia. Esse lançamento e vários outros planejados para junho representam exemplos do crescente interesse que as indústrias privadas têm no espaço a fim de desenvolver pesquisas comerciais e científicas.
“Tem um pouco de renascimento, um pouco de Space 2.0 (ou “Novo Espaço”, onde start-ups usam tecnologias e serviços espaciais para uma gama de aplicações na Terra). Finalmente, o setor comercial está ensaiando um retorno e fazendo algumas coisas realmente interessantes”, disse Will Marshall, da Planet Labs Inc., fornecedora de dados geoespaciais com centenas de satélites.
Marshall disse que os dados podem ajudar os agricultores a melhorar os rendimentos, as empresas a aperfeiçoar os mapas e os governos a responder rapidamente a desastres.

Muitos modelos de negócios para empresas espaciais
Atualmente, os satélites estão sendo lançados com comunicação a laser, permitindo que eles “conversem” entre si e com o solo, com fluxos de dados extremamente altos. Na Estação Espacial Internacional, os astronautas realizam uma ampla gama de experimentos que não seriam possíveis na Terra. Os satélites também orbitam o planeta para fins de segurança nacional.
A estação espacial orbita a Terra 16 vezes por dia, proporcionando exposição a um ambiente hostil, porém único, para experimentos. Alguns deles ajudam quem está na Terra, como estudos que ajudam pessoas que sofrem com perda e lesão óssea. Outros experimentos buscam possibilitar futuras explorações humanas no espaço profundo.
“Hoje em dia, há tantas oportunidades no espaço; Marte é uma dessas oportunidades”, disse Chad Anderson, diretor-executivo da Space Angels, que investe na indústria espacial.
Enquanto a Nasa trabalha no envio de pessoas para a Lua e Marte, o espaço próximo da Terra e além vai se tornar mais movimentado, à medida que as empresas exploram essa fronteira final.
Este artigo é baseado em uma reportagem da Voz da América.
* site em inglês