
(Voz da América) — O presidente Obama, em tom grave e sombrio, tomou o pódio na sala de imprensa da Casa Branca em Washington no domingo, para expressar suas condolências às famílias das pessoas que foram mortas durante a noite, vítimas de disparos em uma boate de Orlando.
Foi a 15a vez que Obama teve de fazer um pronunciamento ao povo americano após um tiroteio em massa durante seu mandato como presidente.
Obama disse* que o massacre “marca o tiroteio mais mortal da história dos EUA”. Ele afirmou que o diretor do FBI James Comey lhe passou informações na Casa Branca. E acrescentou: “Apesar de ainda ser um pouco cedo na investigação, nós sabemos o suficiente pra dizer que isso foi um ato de terror, um ato de ódio.”
O presidente disse: “Nenhum ato de terror ou de ódio pode mudar o que somos”, mas continuou dizendo que o tiroteio em massa é uma “lembrança sombria” de que um ataque contra qualquer americano é um ataque contra todos nós.
Obama se referiu ao fato de que o tiroteio brutal e o ataque que fez de várias pessoas reféns ocorreu em uma icônica boate gay.
“Isto é um dia especialmente desolador para todos os nossos amigos — nossos concidadãos americanos — que são lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros. O atirador colocou como alvo uma boate onde pessoas se reuniam para estar com os amigos, para dançar, para cantar e para viver. O lugar em que foram atacados é mais do que uma boate — é um lugar de solidariedade e empoderamento, onde pessoas vão juntas para conscientizar as outras, falar o que pensam e defender seus direitos civis.”
O atirador responsável pela morte de pelo menos 50 pessoas durante a madrugada de domingo em uma boate de Orlando, Flórida, foi identificado como Omar Saddiqui Mateen, cidadão americano de origem afegã que o FBI disse que cometeu um crime que está sendo investigado como um “ato de terrorismo”.
Cortesia da Voz da América
* site em inglês