
Os Estados Unidos estão se juntando novamente ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas a fim de promover e defender os direitos humanos em todo o mundo.
Em 14 de outubro, os Estados Unidos foram eleitos para uma cadeira no Conselho para um mandato de três anos, de janeiro de 2022 a dezembro de 2024. Os Estados Unidos serão uma das 47 nações que farão parte do Conselho.
“Juntos, defenderemos os direitos de todos, incluindo de mulheres e meninas, membros de comunidades LGBTQI+, membros de minorias étnicas e religiosas, pessoas com deficiência e membros de outros grupos marginalizados”, disse o presidente Biden em 14 de outubro*.
A promoção e a proteção dos direitos à liberdade de expressão, à liberdade de reunião e associação pacíficas, e à liberdade de pensamento, consciência e religião serão as prioridades dos EUA como membros do Conselho.
Recentemente, os Estados Unidos lideraram uma declaração conjunta do Conselho contra o racismo e nomearam candidatos para servir em dois órgãos dos tratados de direitos humanos da ONU, um relativo ao combate à discriminação racial e outro sobre a eliminação da tortura. Ambos os indicados, Gay McDougall e Todd Buchwald, foram eleitos.
“A defesa dos direitos humanos e a demonstração de que as democracias apresentam resultados para seu povo é um desafio fundamental de nosso tempo”, disse Biden.
No início do governo Biden-Harris, os Estados Unidos atuaram como observadores do Conselho de Direitos Humanos. Como membro titular do Conselho, os Estados Unidos poderão votar em resoluções e participar de todos os debates e discussões do Conselho.
Pleased to announce the U.S. has been elected to the @UN_HRC. With @POTUS‘ pledge fulfilled, we will work to ensure the Council lives up to the principle that “all human beings are born free and equal in dignity and rights.” Thanks for the overwhelming support from Member States. pic.twitter.com/ECbIdbLRWK
— Ambassador Linda Thomas-Greenfield (@USAmbUN) October 14, 2021
Tuíte:
Embaixadora Linda Thomas-Greenfield
É com muita satisfação que anuncio que os EUA foram eleitos para o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Com a promessa do presidente Biden cumprida, trabalharemos para garantir que o Conselho cumpra o princípio de que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”. Obrigada pelo apoio esmagador dos Estados-membros. @USAmbUN @UN_HRC @POTUS
“Nossos esforços iniciais como membros plenos do Conselho se concentrarão no que podemos realizar em situações de extrema necessidade, como em Afeganistão, Birmânia, China, Etiópia, Síria e Iêmen”, disse a embaixadora Linda Thomas-Greenfield, representante dos EUA nas Nações Unidas.
As nações que atuam no Conselho devem estar comprometidas com a melhoria das condições relacionadas aos direitos humanos tanto em todo o mundo quanto em seus próprios países. Vários membros do Conselho têm histórico deficiente em direitos humanos, e os Estados Unidos se oporão à eleição de Estados que não respeitem os direitos humanos.
“Juntos, devemos lutar contra as tentativas de subverter os ideais sobre os quais o Conselho de Direitos Humanos foi fundado, incluindo que cada pessoa é dotada de direitos humanos e que os Estados são obrigados a proteger esses direitos”, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em 14 de outubro.
A agenda do presidente Biden coloca os direitos humanos no centro da política externa dos EUA. Em dezembro, ele sediará a Cúpula pela Democracia, a ser realizada virtualmente. Nela, participantes do governo, da sociedade civil e do setor privado discutirão como a governança democrática pode enfrentar os maiores desafios do mundo ao mesmo tempo que respeita os direitos humanos.
* site em inglês