Algumas empresas dos EUA levam a sério a necessidade de combater as mudanças climáticas. “Estamos observando esse [compromisso] ser feito de muitas, muitas maneiras”, afirma Todd Stern, enviado especial dos EUA para as Mudanças Climáticas.
Oitenta e uma maneiras recentemente.
No momento em que os líderes mundiais se preparavam para se reunir em Paris para a Conferência das Partes da ONU, conhecida como COP21, a fim de discutir ações em favor do clima, esse número de empresas — 81 — representando mais de US$ 3 trilhões em receita anual expressou apoio* em favor de um acordo global.
Elas não somente esperam uma cúpula bem-sucedida em Paris. Elas adotam medidas em favor do clima [#ActOnClimate*] todos os dias por intermédio de suas operações de negócios, ao mesmo tempo em que verificam seus próprios lucros e impulsionam a economia dos EUA.
Apple

Apple Inc., a maior empresa de tecnologia do mundo e fabricante do iPhone, está reduzindo uma parcela de suas emissões de carbono. Desde 2011, a empresa reduziu as emissões por produto e expandiu o uso de energia renovável. Hoje, 100% das operações e dos centros de dados da Apple nos EUA são gerados com base em energias renováveis, algumas das quais a Apple adquire de produtores. E a empresa planeja produzir 280 megawatts de sua própria energia limpa até 2017.
Outras empresas de tecnologia, como Facebook, Google, Microsoft e Intel, incluem a energia renovável em seus planos.
Bank of America

Um dos maiores bancos do mundo, o Bank of America recentemente acelerou seus investimentos em negócios ambientais. Após se comprometer a investir US$ 20 bilhões em empreendimentos de baixo carbono em 2007, o banco cumpriu a meta quatro anos antes do previsto. Posteriormente, o Bank of America quase triplicou seu compromisso, comprometendo-se a investir US$ 125 bilhões em negócios ecológicos até 2025.
Outras empresas de finanças apoiam a transição para uma economia de baixo carbono. A Goldman Sachs, por exemplo, mobilizou US$ 33 bilhões para as seguintes tecnologias: solar, eólica, de rede elétrica inteligente, dentre outras.
GE

A General Electric Company teve uma ideia brilhante em 2005: integrar o desenvolvimento e a pesquisa ambiental em seu modelo empresarial. Os investimentos no que passou a ser denominado “ecomagination”, no valor de US$ 15 bilhões, influenciaram seus projetos de produtos, desde lâmpadas até motores a jato, enquanto produziam US$ 200 milhões em receita desde 2005.
PepsiCo

A PepsiCo Inc., fabricante de lanches e bebidas, utiliza a tecnologia para reduzir sua pegada de carbono e o consumo de água. Nas fazendas que fornecem ingredientes, o sistema de sensores criado pela empresa denominado “i-crop” (“crop” significa colheita em português) avisa aos agricultores quando se necessita de água, economizando recursos e concomitantemente melhorando a produtividade. A empresa recentemente se comprometeu a expandir a agricultura sustentável para aproximadamente 202 mil hectares de terras destinadas à agricultura na América do Norte.
Disney

A Walt Disney Company sabe que as mudanças climáticas não são um conto de fadas. A empresa estipulou um preço interno em todas as emissões, assegurando que seus executivos considerem as emissões de gases de efeito estufa como um custo em todas as decisões de negócios. A Disney se compromete a reduzir as emissões em 50% dos níveis de 2012 até 2020.
Hershey’s

Além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a fabricante de chocolate dos EUA Hershey’s está encontrando maneiras sustentáveis para a obtenção de óleo de palma, ingrediente importante cujo cultivo pode causar desmatamento.
A Hershey’s — juntamente com Mars, General Mills, Kellogg’s, McDonald’s, Cargill e Procter & Gamble — se compromete a comprar óleo de palma de uma maneira que preserve as florestas.
Acompanhe a cúpula COP21 no Twitter através de @FactsOnClimate* e @US_Center*, e use as hashtags #ActOnClimate* e #AskUSCenter*.
*site em inglês