Sete pessoas posam para foto em frente a um edifício (Depto. de Estado)
O novo grupo de enviados para a Ciência dos EUA posam do lado de fora do Edifício do Gabinete Executivo Eisenhower em Washington para um briefing de orientação em 2 de fevereiro. A partir da esquerda: Jessica Gephart, Frances Seymour, Kyle Whyte, Drew Harvell, LaShanda Korley, Christine Kreuder Johnson e Prineha Narang (Depto. de Estado)

O Programa Enviados para a Ciência, do Departamento de Estado, reúne proeminentes cientistas e engenheiros dos EUA* a fim de demonstrar a liderança científica e a engenhosidade técnica dos Estados Unidos.

Este ano, sete cientistas ilustres foram selecionados com o propósito de servir como enviados para a Ciência dos EUA. Esse grupo majoritariamente feminino é o maior e o mais diversificado da história do programa.

O novo grupo viajou a Washington para participar de uma orientação em 2 de fevereiro. Os integrantes se reuniram com funcionários do Departamento de Estado e da Casa Branca visando discutir as prioridades do governo e identificar oportunidades de cooperação internacional sustentada em soluções para desafios compartilhados.

“A ciência fortalece nossas relações diplomáticas e bilaterais porque se baseia em princípios e valores que transcendem a política, os idiomas, as fronteiras e as culturas”, disse Mônica Medina, secretária adjunta, após a reunião com o grupo*.

Tuíte:
Wendy R. Sherman
Empolgada em conhecer o novo grupo do Programa Enviado para a Ciência hoje. Nossos ilustres enviados para a Ciência desempenham um papel importante na criação de conexões e na identificação de oportunidades para uma cooperação internacional sustentada por meio da Diplomacia da Ciência. pic.twitter.com/mGF7DuIsg7 @DeputySecState #USScienceEnvoy #ScienceDiplomacy

Conheça os enviados

Os cientistas foram selecionados e aprovados pelo secretário de Estado, Antony Blinken, por seu trabalho que destaca uma ampla gama de tópicos relacionados ao clima e à política externa dos EUA, como:

  • Conservação de oceanos e áreas marinhas protegidas.
  • Pesca ilegal, não declarada e não regulamentada.
  • Priorização de doenças transmitidas de animais para humanos.
  • Poluição por lixo plástico.
  • Ciência e tecnologia da informação quânticas.
  • Soluções baseadas na natureza para as mudanças climáticas.
  • Conexão entre ciência ambiental e conhecimento indígena.

Drew Harvell, professora emérita da Universidade Cornell, integrante do corpo docente afiliado da Universidade de Washington, pesquisa a sustentabilidade dos oceanos. Ela atualmente se concentra na saúde dos principais predadores, e prados de ervas marinhas em águas transfronteiriças do Mar de Salish.

Jessica Gephart, professora assistente de Ciências Ambientais na Universidade Americana, estuda a interseção entre globalização de frutos do mar e a mudança ambiental, e como o comércio de frutos do mar afeta o meio ambiente.Christine Kreuder Johnson, professora de Epidemiologia e Saúde do Ecossistema e diretora do Epicentro para Dinâmica de Doenças da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Califórnia, em Davis, analisa os efeitos das mudanças ambientais na saúde animal e humana. Seu trabalho ajuda as políticas públicas a mitigar ameaças pandêmicas.

Woman gesturing and talking while another woman listens (State Dept.)
U.S. Science Envoys Drew Harvell, left, and LaShanda Korley attend an orientation in Washington. (State Dept.)

LaShanda Korley, ilustre professora de Ciência e Engenharia de Materiais, e Engenharia Química e Biomolecular na Universidade de Delaware, é líder global no uso de princípios sustentáveis inspirados na Biologia para projetar adesivos de alto funcionamento.

Prineha Narang, professora e ocupante da cátedra Howard Reiss em Ciências Físicas na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, lidera um grupo interdisciplinar em Ciência e Tecnologia Quântica.

Frances Seymour é especialista em florestas tropicais e mudanças climáticas. Ela é uma ilustre pesquisadora sênior do Instituto de Recursos Mundiais, preside o Conselho de Arquitetura para Transações REDD+ e é a principal autora do livro Why Forests? Why Now? The Science, Economics, and Politics of Tropical Forests and Climate Change (Por que florestas? Por que agora? A Ciência, a Economia e a Política das florestas tropicais e as mudanças climáticas, em tradução livre). Ela trabalhou anteriormente na Indonésia por mais de uma década e atuou como diretora-geral do Centro de Pesquisa Florestal Internacional.

Kyle Whyte é professor da Escola de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Universidade de Michigan e membro da Nação Cidadãos Potawatomis. Ele atua no Conselho Consultivo de Justiça Ambiental da Casa Branca e como autor principal da divisão de Tribos e Povos Indígenas da Avaliação Climática Nacional dos EUA. Sua pesquisa se concentra em direitos e conhecimentos de povos indígenas sobre mudanças climáticas, e planejamento, educação e políticas de conservação.

* site em inglês