Telespectadores de todo o mundo vão vivenciar em primeira mão a febre do basquete universitário chamada de “Loucura de Março”, que domina os EUA nesta época do ano. Eles podem se surpreender ao ver alguns de seus compatriotas na tela.

Dê uma olhada nas listas de muitas das equipes das universidades americanas que participam dos campeonatos de basquete feminino e masculino da 1a divisão da Associação Atlética Universitária Nacional (NCAA), frequentemente referidos como torneios Loucura de Março. Você vai encontrar jogadores oriundos de países como Áustria, Canadá, Espanha, Grécia, Haiti, Nigéria, Ucrânia, entre outros.

Eles viajam milhares de quilômetros para estudar nos Estados Unidos e jogar seu esporte. Chen Yue da China é um deles. “As universidades americanas têm um alto nível acadêmico e de basquetebol”, disse ela à Associated Press*. “[Jogar em uma universidade dos EUA] ajuda não só em relação ao basquete, mas por toda a sua vida. Desenvolve o seu caráter inteiro para o futuro.”

Cerca de 975 mil estudantes internacionais frequentaram faculdades e universidades americanas nos anos letivos de 2014/2015, um recorde*. Destes, mais de 500 vão competir na primeira divisão do torneio de basquete masculino deste ano, de acordo com a Stats, empresa de dados desportivos, enquanto 275 mulheres internacionais vão competir. (Esta cartilha [ADICIONAR URL IN PORT-PREVIEW IN ENG] vai ajudá-lo a entender melhor o evento peculiarmente americano, incluindo quem é escalado para jogar e por que é tão popular.)

Conheça as realizações do basquete e personalidades de alguns dos jogadores internacionais que possivelmente farão parte dos torneios Loucura de Março. O jogo começa em 15 de março para os homens e 18 de março para as mulheres. Os vencedores serão premiados nos dias 4 e 5 de abril.

Áustria: Jakob Poeltl, Universidade de Utah

Quando não está jogando basquete, Jakob* gosta de assistir a episódios anteriores de “Friends” e “Game of Thrones”.

Bahamas: Buddy Hield, Universidade de Oklahoma

Nascido em Freeport, Buddy* diz que ele carrega sua própria “vibração e autoconfiança das Bahamas*”. Ele sempre cumprimenta as pessoas com um entusiasmado “Como vai, Daddy-O!” Seus companheiros o chamam de “Buddy Love”.

Canadá: Ruth Hamblin da Universidade Estadual de Oregon

A trajetória de Ruth* inclui vitórias consecutivas em campeonatos provinciais na Colúmbia Britânica como sua maior emoção atlética até hoje. Ela também gosta de montar a cavalo e mostrar cavalos.

China: Chen Yue, Universidade da Califórnia


Ambos os pais de Yue* jogaram basquete profissionalmente na China. Ela diz que um grande número de estudantes chineses que estudam na Universidade da Califórnia a têm ajudado muito na transição para os EUA.

Grécia: Eleanna Christinaki, Universidade da Flórida

Eleanna* falava pouco inglês antes de chegar à UF. Então ela fez dois cursos de inglês* durante seu primeiro semestre. Ela cresceu jogando futebol (seu pai é treinador de futebol).

Haiti: Skal Labissiere, Universidade de Kentucky

Skal* sobreviveu ao terremoto em seu país natal, Haiti, em 2010, antes de se mudar para os EUA. Ele conta que ter ganhado o prêmio de jogador mais valioso em um de seus primeiros campos de basquetebol americano foi um de seus momentos mais memoráveis.

Israel: Roman Sorkin, Universidade de Oregon

Roman* nasceu em Minsk, na Bielorrússia. Jogou para Israel em 2015 de Campeonato Europeu Sub-20 da Federação Internacional de Basquetebol, mais comumente conhecida como Fiba.

Nigéria: Evelyn Akhator, Universidade de Kentucky

Evelyn* é conhecida por seu espírito esportivo e trabalho comunitário. Em Lexington, Kentucky, ela trabalhou como voluntária em bancos de alimentos e em uma casa de repouso.

Ucrânia: Sviatoslav Mykhailiuk, Universidade de Kansas

Sviatoslav se juntou aos Kansas Jayhawks em 2014, quando tinha 17 anos, o jogador mais jovem da história da “Big 12”, associação atlética do colegiado. Ele gosta de ser chamado de “Svi”. Seus companheiros de equipe dizem que ele é bom em videogames.

* site em inglês