Estudiosos islâmicos de todo a ummah (nação muçulmana) condenaram o Daesh (acrônimo em árabe do EIIL) por cometer crimes em nome do Islã. Leia suas palavras:

(© AP Images)

Xeque Ahmed al-Tayeb

O grande mufti do Reino da Arábia Saudita

“As ideias de extremismo, radicalismo e terrorismo, que destroem o território e tudo o que nele está não pertencem ao Islã de forma alguma, mas são o primeiro inimigo do Islã, e os muçulmanos foram suas primeiras vítimas, conforme visto nos crimes dos assim chamados Daesh, Al Qaeda e seus grupos afiliados.” (Declaração intitulada “Foresight and Remembrance”, ou “Presciência e lembrança” em tradução livre, 19 de agosto de 2014)

 

(© AP Images)

Xeque Abdulaziz Al Sheikh

 O grande mufti do Reino da Arábia Saudita

“As ideias de extremismo, radicalismo e terrorismo, que destroem o território e tudo o que nele está não pertencem ao Islã de forma alguma, mas são o primeiro inimigo do Islã, e os muçulmanos foram suas primeiras vítimas, conforme visto nos crimes dos assim chamados Daesh, Al Qaeda e seus grupos afiliados.” (Declaração intitulada “Foresight and Remembrance”, ou “Presciência e lembrança” em tradução livre, 19 de agosto de 2014)

 

Clérigos de Ninewa (em Mossul) e A Liga de Pregadores

“O EIIL é um grupo doente cuja única obsessão é o derramamento de sangue e a sabotagem em nome do Islã.” (Declaração de 13 de junho de 2014)

 

(Gianluigi Guercia/AFP/Getty Images)

O grande mufti de Al Azhar

“Um grupo extremista como este representa um perigo para o Islã e os muçulmanos, manchando sua imagem, bem como derramando sangue e espalhando a corrupção por todas as partes.” (Reuters, 12 de agosto de 2014)

 

 

(Facebook/Ibrahim Negim)

Ibrahim Negim

Assessor do mufti do Egito

“Pertencer a organizações extremistas como o Daesh é religiosamente proibido porque procura destruir o território e distorcer a imagem do Islã em todo o mundo.” (Centro de Mídia Dar Al Ifta do Egito, 13 de junho de 2014)

 

Xeque Abdulkareem Shaaban

Vice-chefe, Conselho Al Fiqh, em Mossul

“Os ataques terroristas de EIIL ocorrem sob o pretexto de estabelecer a justiça e o Islã, embora, na verdade, eles sejam as pessoas mais distantes do Islamismo e da justiça. Nós, como clérigos, declaramos que eles não representam a nossa fé, nem a nossa seita sunita.” (18 de junho de 2014)

 

(Facebook/Conselho Islâmico Sírio)

Conselho Islâmico da Síria

 “É exigido pela Lei Islâmica combatê-los e pôr fim às suas manobras até que seu impacto sobre os sírios e seu país seja completamente abolido.” (Declaração publicada no site do Conselho, sy-sic.com, em 25 de agosto de 2014)

 

126 estudiosos muçulmanos em carta aberta ao Al Baghdadi

“Vocês fizeram as crianças se envolverem na guerra e matarem. Algumas estão pegando em armas e outras estão brincando com as cabeças decepadas de suas vítimas. Algumas crianças têm sido forçadas a se infiltrar em combates e estão matando e sendo mortas. Em suas escolas algumas crianças são torturadas e coagidas a obedecer suas ordens e outras estão sendo executadas. Esses são crimes contra inocentes.” (lettertobaghdadi.com, 19 de setembro de 2014)

 

(CC/Magharebia)
(CC/Magharebia)

 Xeque Abdallah Bin Bayyah 

“Todas as formas de opressão e agressão contra minorias religiosas estão em contradição direta com os valores da nossa religião. Na verdade, o Islã prega que façamos o bem pelas minorias religiosas, que as coloquemos sob a nossa proteção, e ameaça com punição após a morte aqueles que as prejudicarem.” (Declaração intitulada “Este não é o caminho para o paraíso”, 14 de setembro de 2014)