Os Estados Unidos elogiaram a votação do Parlamento canadense que condenou o Irã por apoiar o terrorismo em todo o mundo.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, elogiou a decisão por meio de um tuíte e pediu que outras nações responsabilizem os líderes iranianos.
U.S. welcomes #Canada’s decision to strongly condemn #Iran for ongoing sponsorship of terror & to add #IRGC to Canada’s list of terrorist entities. Iranians are standing up to the corrupt regime’s abuses. We support them & call on other nations to hold Iran’s leaders accountable.
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) June 15, 2018
Secretário Pompeo: Os EUA elogiam a decisão canadense de condenar veementemente o Irã por patrocinar continuamente o terrorismo e acrescentar a Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) à lista de entidades terroristas do Canadá. Os iranianos estão enfrentando os abusos do regime corrupto. Nós os apoiamos e instamos outras nações a responsabilizar os líderes do Irã. #Canada #Iran #IRGC @SecPompeo
Legisladores canadenses aprovaram em 12 de junho uma resolução que “condena veementemente o atual regime do Irã por patrocinar o terrorismo em todo o mundo, inclusive instigando ataques violentos na fronteira de Gaza”. Eles também conclamaram o governo de Ottawa a listar a Guarda Revolucionária Islâmica como um grupo terrorista e abandonar qualquer decisão de restabelecer as relações normais com o Irã.
O governo do primeiro-ministro Justin Trudeau vinha discutindo a retomada dos laços diplomáticos que foram cortados em 2012. Mas as negociações foram interrompidas enquanto o Canadá exigia que o Irã permitisse que Maryam Mombeini, que possui cidadania canadense-iraniana, deixasse o país. Seu marido, Kavous Seyed Emami, morreu no início deste ano em circunstâncias suspeitas na prisão de Ervin do Irã.
O presidente Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã em maio e anunciou novas sanções econômicas. Ele disse que o regime de Teerã foi o principal instigador da instabilidade no Oriente Médio e um patrocinador do terrorismo. O Canadá não participou do acordo.