
Atualmente, os EUA estão impondo novas restrições à importação de material arqueológico da Argélia, cuja data remonta a antes de 1750 E.C. Dentre eles, há objetos de sete sites do Patrimônio Mundial localizados na Argélia, incluindo Tipasa, Timgad e Djémila.
As restrições fazem parte de um Memorando de Entendimento assinado em 15 de agosto por Estados Unidos e Argélia, formalizando a cooperação de longa data entre os dois países em favor da preservação do patrimônio cultural argelino.
As ruínas espetaculares do país têm atraído saqueadores que se apoderam de objetos inestimáveis visando o lucrativo mercado internacional de antiguidades.
Assistência contínua
Desde 2001, a Embaixada dos EUA em Argel apoia a preservação do patrimônio argelino através de dez subvenções distintas do Fundo de Embaixadores para a Preservação Cultural, totalizando US$ 436.727. Essas doações têm auxiliado a restauração de edifícios históricos, a conservação de manuscritos e acervos de museus, e a preservação de sítios arqueológicos.
Through the #culturalproperty agreement the U.S. and Algeria agree to combat trafficking of cultural property, protect archaeological sites, and encourage cooperation.
Learn more here: https://t.co/SX3UIWsFaN pic.twitter.com/BLTFwWjK42
— Heritage at State (@HeritageAtState) August 15, 2019
Tuíte:
Centro para o Patrimônio Cultural do Departamento de Estado: Por meio do acordo de propriedade cultural, os EUA e a Argélia concordam em combater o tráfico de bens culturais, proteger sítios arqueológicos e incentivar a cooperação. Saiba mais aqui: https://www.state.gov/united-states-and-algeria-sign-cultural-property-agreement/ … #culturalproperty @HeritageAtState
Em janeiro de 2008, a agência de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) devolveu um busto de mármore do imperador romano Marco Aurélio ao embaixador argelino em uma cerimônia em Washington. A escultura havia sido furtada durante o roubo a um museu argelino na cidade de Skikda, ocorrido em 1996.
A ICE apreendeu a escultura da casa de leilão Christie’s em Nova York, onde havia sido colocada à venda. A peça foi descoberta pela Interpol quando ficou disponível no mercado internacional de antiguidades culturais.
Os especialistas da ICE trabalharam com acadêmicos argelinos para verificar a identidade da estátua e notificaram a casa de leilões de que a peça estava sujeita a confisco. A apreensão não foi contestada.
Mais recentemente, em março de 2019, especialistas do Bureau Federal de Investigação dos EUA (FBI) realizaram um workshop em Argel sobre a investigação e o processamento de roubo e venda ilícita de antiguidades. Dentre os participantes, havia investigadores, promotores e curadores dos Ministérios de Cultura e Justiça da Argélia.
Os Estados Unidos se dedicam a proteger e preservar o patrimônio cultural em todo o mundo.